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(clique na imagem para ampliar) No site da AFAAB encontram-se sumariadas as consequências: " ANOREXIA NERVOSA : Pode trazer p...
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Encontrei um texto da Janet Treasure (*) sobre Os CUIDADORES dos doentes com Transtornos do Comportamento Alimentar -TCA (Anore...
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(…) as pessoas geralmente têm ideias erradas sobre as doenças do comportamento alimentar e pensam que sabem o que são essas doença...
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(foto do profile do facebook da Vanessa Fernandes criado em Julho de 2011 ) PARABÉNS VANESSA ! (actualizado em 15 set 20...
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A alexitimia relaciona-se com o problema em identificar e expressar emoções. Qual a relação entre isso e a anorexia nervosa (ou outras doen...
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A notícia chama a atenção para a magreza enquanto ditadura da moda (ver opinião de Cindy Crawford ) . Pena que não tenha feito perguntas tam...
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Uma das 23 ideias erradas associadas às doenças do comportamento alimentar é de que não é uma doença ( + aqui ). Na Classificação Internac...
Feb 28, 2010
>> Anorexia em "Toda a Verdade" SIC (I) 02:00 (HOJE) actualizado
>> pais: sofrimento e negação (testemunho)
Feb 26, 2010
>> os pais: "eu estou aqui" (testemunho de doente portuguesa em recuperação)
Aprendi que a melhor ajuda que me poderiam dar era não interferir...porque apoiar-me doia-lhes muito e não aguentavam.
E a nossa relação só melhorou quando eu melhorei, quando já não era tema, quando já não se falava...
Às vezes é melhor assim...que os pais aprendam até onde podem ir...
Tive medo e senti-me muito sozinha, mas hoje entendo, perdoei.
Que os pais não neguem que a filha está doente, mas que ajudem até onde podem (conversem com os médicos!) e não vão contra eles... Da equipa multi-disciplinar diria que a familia tem um papel, faz parte dela, nem que seja com carinho e com um "eu estou aqui...".
Feb 25, 2010
>> Ensinar os pais a ... (testemunho recuperação)
Estou consciente que não é a situação de todos...mas é algo que talvez valha a pena partilhar..."
A., 24 anos, US
Feb 23, 2010
>> (reescrito) Preconceitos em relação aos "psis"
Fotografia flickr (aqui)
>> Casas mágicas
Feb 22, 2010
Feb 20, 2010
>> "a recuperação depende muito da ajuda ..."
Feb 19, 2010
>> Saúde Juvenil "Cuida-te" IPJ ( 19 centros no país)
Feb 18, 2010
>> Factores socio-culturais e psico-sociais dos distúrbios alimentares
Além dos aspectos levantados acima, o fato de haver um número crescente de relatos de transtornos alimentares em países em desenvolvimento e em diferentes etnias, indica a relação significativa existente entre o papel da mídia e da urbanização na predisposição à doença. A urbanização implica numa maior exposição das pessoas ao ideal de magreza transmitido pela mídia (HOEK et al., 1995; NASSER, 1994; NEGRAO e CORDAS, 1996). Estudo realizado por Hoek (1995) sugere ainda que o grau de urbanização esteja mais relacionado à bulimia que à anorexia.
Referente aos fatores psicossociais, Haslan et al. (2008) constataram que pessoas com bulimia, e em menor grau com anorexia, tiveram um modelo de criação que tendeu a ignorar ou punir a comunicação e a emoção da criança, sendo referido especialmente o modelo paterno. Segundo Linehan (1993), se a criança cresce em um ambiente onde sua experiência é ignorada, ela não aprende a classificar adequadamente seus sentimentos e a tolerar a ansiedade, conduzindo a um desajuste emocional que repercutirá em seu comportamento.
(...)
ESPINDOLA, C. R.; BLAY, S. L. Bulimia e transtorno da compulsão alimentar periódica: revisão sistemática e metassíntese. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, v. 28, n. 3, pp. 265-275, 2006.
HASLAM, M. et al. Invalidating childhood environments in anorexia and bulimia nervosa. Eating Behaviors, v. 9, n. 3, p. 313-318, 2008.
HOEK, H. W. et al. Impact of urbanization on detection rates of eating disorders. Am J Psychiatry, v. 152, n. 9; pp. 1272-8, 1995.
LINEHAN, M.M. Cognitive–behavioral treatment of borderline personality disorders. Nova York: Guilford, 1993.
NASSER, M. Screening for abnormal eating attitudes in a population of Egyptian secondary school girls. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol., v. 29, n. 1, pp. 25-30, 1994.
NEGRAO, A. B; CORDAS, T. A. Clinical characteristics and course of anorexia nervosa in Latin America, a Brazilian sample. Psychiatry Res., v. 62, n. 1, pp. 17-21, 1996;
STICE, E. et al. Relation of media exposure to eating disorder symptomatology: an examination of mediating mechanisms. J Abnorm Psychol, v.103, n. 4, pp. 836-40, 1994.
>> O que é bom...despenteia (anónimo)
Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida nos despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…
O mundo é louco, definitivamente louco…
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar à pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…
Então, como sempre, cada vez que nos vejamos estarei como cabelo bagunçado…
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora,
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria…
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenho que me sentir bonita…
A pessoa mais bonita que posso ser!
O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho,
veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:
Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule,
durma tarde, acorde cedo, Corra,
Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável,
Admire a paisagem, aproveite,
e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!
O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...
Autor/a desconhecido/a (encontrei 2,210 referências no google)
Feb 17, 2010
>> esqueciaana em análise? (Investigação sobre mensagens corporais)
Escreve-se no artigo o seguinte sobre os 12 analisados (onde se inclui o esqueciaana):
“Os títulos dos blogs merecem ser destacados, nota-se claramente a intenção de doutrinar as mulheres quanto a ditadura da magreza, onde atingir para perfeição é necessário sofrer. Um doutrinamento bem aproximado aos dogmas religiosos, onde só merece alcançar o céu, a salvação divina, quem sofre, “pagando os pecados na terra” “ (...)
Lemos, relemos e discordamos em relação ao esqueciaana essa clara (ou obscura?) intenção não existe!…os outros 11 desconhecemos.
"Uma linguagem simples direta e persuasiva traz a solução como um milagre na busca por um corpo perfeito, quer seja com regimes alimentares, programas de atividades físicas e até mesmo dietas bem sugestivas" (…)
Lemos, relemos e discordamos em relação ao esqueciaana. Regimes alimentares? Programa de actividades físicas? Dietas? Onde? Em que post aqui?
Os blogs analisados (total 12) foram classificados em 3 categorias:
(1) diálogos compensatórios;
(2) proféticos corporais e
(3) questionadores e reflexivos.
Infelizmente, apesar de reconhecermos que essas categorias existem, não sabemos em que categoria teria sido integrado o esqueciaana. Vejamos as características apontadas para cada um deles:
(1’) "Os diálogos compensatórios são compostos por mensagens simples e coloquiais, fotos decorpos magros, ilustrações com motivos infantis – corações, flores, boquinhas sorridentes, cosméticos, bonequinhas alegres, entre outras e fundos com cores claras."
(2’) "Já o profético corporal tem uma linguagem imperativa e utilizada a conhecida formula publicitária: como problema e solução. Muitos são elaborados e alimentados por profissionais e técnicos da área de saúde, beleza e fins estéticos, com fins claramente mercadológicos."
(3’) "E o terceiro exemplo é blog questionador e reflexivo que com uma linguagem mais incisive procura dialogar como a (o) internauta , sobre os males corporais da sociedade moderna. Por se tratar de um conteúdo mais reflexivo suas imagens são mais simples, claras e calmas, com fotos de pessoas relaxadas, meditação e natureza, o fundo branco impera nas postagens visitadas."
Ah! Como eu gostava que o esqueciaana fosse um blogue atípico!
Pergunto aos LEITORES do esqueciaana: Acham que ele se enquadra em alguma das categorias acima?
O corpo construído na WEB 2.0: uma análise das mensagens corporais
veiculadas blog femininos no período de 2008 e 2009 (1)
Selma Peleias Felerico Garrini (2), PUC/ SP e ESPM/SP
Resumo
Este artigo é parte de um estudo sobre os textos e as representações do corpo veiculado em blogs femininos, no período de março 2008 a outubro de 2009 e que tem por objetivo descrever o conteúdo estrutural desses blogs e desvendar questões como: Que corpos são representados na WEB 2.0? Qual a linguagem utilizada nas redes sociais? Qual a imagem de corpo perfeito que as mulheres tem na sociedade atual? Nota-se que é utilizada uma linguagem coloquial e que aspectos psicológicos motivacionais são essenciais para gerar visitação e insentificar relacionamento na internet. Além disso há uma intenção clara em atender fins mercadológicos para o consumo de produtos e serviços que contribuam para a construção corporal do imaginário feminino.
1 Artigo científico apresentado ao eixo temático “Entretenimento, práticas socioculturais e subjetividade”, do III Simpósio Nacional da ABCiber.
2 Doutoranda e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.Coordenadora e Professora de Pós Graduação Latu Sensu da Área de Comunicação da ESPM/SP e Professora de Comunicação da FAAP/ FACOM/ SP
>> act. 23 FEV 2010 Discussão DSM 5 ( fonte: Vanessa Marsden)
Feb 16, 2010
>> Experiências marcantes ( Psychology Today )
Feb 12, 2010
>> ' Graham, anorexic teenager ' ( Laura Pannack, World Press Photo, 1º prémio retrato)
>> Diagnóstico da Anorexia... discussão DSM ( versões)
Feb 10, 2010
Feb 9, 2010
>> "2 maneiras de não sofrer..."( Italo Calvino)
"O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, em que co-existimos.
>> Ciclo de Cinema e Mente (FCG - Lisboa)
Feb 7, 2010
>> Anorexia e análises do cérebro (investigação)
Citando partes do artigo e das declarações de um dos autores Walt Kaye:
”... a observação das disfunções dos circuitos cerebrais ventral (límbico) e dorsal (cognitivo), possivelmente relacionados com o metabolismo da serotonina e da dopamina alteradas, podem ajudar a explicar porque os indivíduos com anorexia frequentemente relatam que a dieta lhes reduz a ansiedade e comer a aumenta. Pode também ajudar a explicar porque esses doentes se preocupam com as consequências de longo parzo mas parecem ser imunes a uma gratificação/retorno imediato e serem incapazes de viver o presente.”
” Muitas mulheres fazem dieta [na cultura ocidental], mas relativamente poucas (0,5%) têm anorexia, disse Kaye ao Psychiatric Times. "Porquê? Bem, tem que existir um determinado temperamento e personalidade na infância que as torna mais vulneráveis. . . a um transtorno alimentar ", disse Kaye. "Nem todos os que desenvolvem anorexia nervosa tem todas essas características na infância, mas a maioria tem um ou mais"
"Essas características incluem evitar a agressão, ansiedade, inibição comportamental, dificuldade com a mudança do set [facilmente passar de um estado mental para outro], a tendência para se focar em detalhes mais do que no geral e o perfeccionismo." Mesmo depois da recuperação, estes traços personalidade e temperamento vão persistir, apontando para uma raíz neurobiológica. ... Kaye disse que os resultados empíricos das imagens cerebrais sugerem que as perturbações no sistema serotonergic/serotoninérgico podem contribuir para a vulnerabilidade comportamentos de restrição da alimentação e inibição comportamental, assim como à ansiedade e preocupação excessiva em particular com as conseqüências.
Por outro lado, a disfunção dopamine DA, especialmente em striatal circuits/ circuitos estriados, podem contribuir para recompensas alteradas, tomadas de decisão, movimentos motores estereotipados e diminuição da ingestão de alimentos.
Porque a anorexia pode ser uma doença crónica, pelo menos em termos de personalidade e dos traços de temperamento, disse Kaye, a sua equipa está a ajudar as pessoas a compreender a sua personalidade e os traços de temperamento e a desenvolver estratégias contrutivas de lidar com os problemas.
"Muitas pessoas que se recuperaram de anorexia [entre 50% e 70% recuperam] têm uma vida nomal e com qualidade, porque algumas das características que elas possuem [associadas aos problemas de AN] podem ser benéficas, estando mesmo fortemente associadas a bons desempenhos . . . São pessoas que são grandes vencedores, que são muito focada e orientada para os detalhes. . . que possuem muito bons desempenhos em profissões que recompensam essas qualidades, tais como a medicina, a investigação, a engenharia, e a academia. "
>> "Anorexia - para pensar" ( Armanda Barbosa )
Feb 6, 2010
>> "O valor das coisas ..." ( F. Pessoa)
Feb 5, 2010
Feb 2, 2010
>> Serotonina e comportamentos
[...]
Ah, isso foi um daqueles momentos estranhos que acontecem uma vez na vida. Ai não tive que tomar decisão nenhuma, aconteceu...
Ou seja não contribuiu para o seu estudo da decisão?
(risos) Pois não. Em 2004 conheci aquela que é agora a minha mulher, uma portuguesa.
É uma bolsa para este projecto concreto, que pretende estudar como é que a serotonina funciona no cérebro, mas em que também foi avaliado o meu trabalho nos últimos dez anos, por isso fico duplamente contente. Além disso é a primeira vez que a UE apoia investigadores individuais em lugar de consórcios, o que acredito pode vir a ser uma forma de promoção da pesquisa europeia.
A opinião pública tem de encontrar um interesse concreto numa investigação, para que os políticos decidam dar verbas do seu orçamento à ciência - é este o circuito?
Sinceramente, gostava que não fosse. Sou um miúdo que cresceu num tempo em que só se falava no Espaço. Nasci uns anos antes de termos ido à Lua. E nessa altura a ideia de que conhecer o Espaço tinha implicações directas nas pessoas era um disparate. A Lua estava à vista, tínhamos que a explorar. Sempre a ciência como uma oportunidade de satisfazer a minha curiosidade. Se a sociedade se esquecer desse lado, do saber pelo saber, o jogo está perdido porque a ciência não pode ter uma utilidade óbvia. Se aquilo que descobre é depois utilizado para fins práticos, óptimo, mas não existe para isso.
E a sua curiosidade, neste momento, é o papel da serotonina. O que é?
É um químico, um neurotransmissor que permite a comunicação entre os neurónios no controlo de comportamentos que vão desde comer, a dormir, passando pela ansiedade ou depressão.
Mas como funciona?
(gargalhada) Se fizer uma pesquisa na internet aparecem-lhe centenas de milhares de referências. Se perguntar um cientista o que faz, como aconteceu agora, ele encolhe os ombros e responde que não sabe bem! É misteriosa. A maioria da informação que temos vem da farmacologia – sabe-se que os anti-depressivos, como o Prozac, estimulam de alguma forma a sua produção, e que a sua presença no cérebro provoca alterações de humor, por exemplo. Mas como? Isso não sabemos.
Quando uma pessoa deprimida vai ao médico, o médico diz «ah isso é a serotonina que está em baixo, vou receitar-lhe um anti-depressivo que vai fazer subir esse nível, e vai sentir-se melhor». E eu pergunto: como é que sabe que o nível de serotonina está baixo? Não pode fazer uma análise e comprovar se é mesmo isso o que se passa?
De facto era mais fácil se a serotonina fosse como o sal na sopa – tem de mais, tem de menos, aumenta-se, diminui-se. E tem razão, na medicina é isso que se faz, é medir o sal a olho. Mas na realidade é muito mais complicado – o que é importante para que tudo funcione como deve é que a serotonina esteja no sítio certo no momento certo. Medir o total não nos diz nada, e de facto um medicamento que age de forma global é ainda uma forma ainda primitiva de lidar com o problema. Só conta uma parte da história.
Dai a importância do seu trabalho - se conseguirmos perceber para que serve em cada momento podemos criar medicamentos ou tratamentos mais específicos, é isso?
Exactamente. Para isso temos que a observar cuidadosamente. Sabemos já que no cérebro, há neurónios específicos que a produzem. São poucos, menos de 1%. Quando disparam, espalham serotonina pelo cérebro. Agora estamos a usar ferramentas novas e poderosas (como genes que são introduzidos no rato através de um vírus), de forma a perceber melhor como tudo acontece.
>> " Houve um tempo em que julguei..." (Carlos Tê)
Rui Veloso
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso
Podes vir a qualquer hora
Cá estarei para te ouvir
O que tenho para fazer
Posso fazer a seguir
Podes vir quando quiseres
Já fui onde tinha de ir
Resolvi os compromissos
agora só te quero ouvir
Podes-me interromper
e contar a tua história
Do dia que aconteceu
A tua pequena glória
O teu pequeno troféu
Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo
Houve um tempo em que julguei
Que o valor do que fazia
Era tal que se eu parasse
o mundo à volta ruía
E tu vinhas e falavas
falavas e eu não ouvia
E depois já nem falavas
E eu já mal te conhecia
Agora em tudo o que faço
O tempo é tão relativo
Podes vir por um abraço
Podes vir sem ter motivo
Tens em mim o teu espaço
Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo
Imagem:foto flickr cc (aqui)