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os 10 posts mais lidos (esta semana) seguidos dos posts mais recentes (26 Outubro 2016):

Oct 31, 2011

..."Quais as diferenças entre o cérebro adolescente e o adulto"? (resposta de uma neurocientista Sarah-Jayne Blakemore)


Muitas vezes se ouve dizer..."os jovens não sabem o que querem" "nunca estão satisfeitos com nada" "não medem as consequências" etc etc.
As respostas abaixo dadas por uma neurocientista talvez ajudem a perceber esses comportamentos.
Qual a vossa opinião?

O jornal Público de hoje no Cadero P2 Lx, p.4. (31 de Outubro 2011) publica uma interessante entrevista a Sarah-Jayne Blakemore  especialista em neurociência cognitiva no University College em Londres (participante no Forum Gulbenkian de Saúde, "Labirintos da Adolescência") conduzida por Ana Gerchenfeld.
Três das perguntas que lhe foram colocadas e transcrevemos com sublinhados do esqueciaana:

"Quais as diferenças entre o cérebro adolescente e o adulto"?

"Sabemos que, pelo menos no cortéx pré-frontal, a parte da frente do cérebro, envolvido em muitas funções cognitivas superiores como a tomada de decisões e a planificação, ou ainda a consciência de si e as interacções sociais, o número de sinapses (as ligações entre os neurónios) é muito maior no início da adolescência do que na idade adulta. Durante a adolescência, esse número de ligações vai reduzir-se drasticamente. Nas imagens de ressonância magnética, o que vemos é uma redução do volume de matéria cinzenta do cérebro. Por outras palavras, o córtex do cérebro adolescente contém mais matéria cinzenta do que o córtex do cérebro adulto. Isto não é realmente uma coisa boa e, ao longo da adolescência, o excesso de sinapses, de ligações neuronais, vai sendo eliminado, permitindo que o córtex funcione de forma mais eficiente. Acho que é provavelmente o excesso de matéria cinzenta que mais caracteriza o período da adolescência"

É algo como uma receita para uma 'tempestade perfeita' no cérebro?

"O que aontece é que algumas regiões cerebrais estão mais desenvolvidas do que outras durante a adolescência, porque as diferentes regiões cerebrais apresentam trajectórias diferentes de desenvolvimento.
Por exemplo, as regiões cerebrais que têm a ver com as emoções estão mais desenvolvidas na adolescência do que o córtex pré-frontal, que, como vimos, ainda está longe da maturidade. Portanto, os adolescentes, que têm vontade de correr riscos desmedidos, que sentem prazer em fazê-lo, ainda não possuem um cortex pré-frontal totalmente funcional que lhes permitem parara e a valiar se devem ou não correr tal ou tal risco. É esse desajustamento entre o desenvolvimento das diversas regiões que pode dar origem a uma 'tempestade perfeita'. Mas não tenho a certeza de que essa expressão seja a descrição mais adequada".
(...)

"Muitas doenças e perturbações mentais surgem durante a dolescência.mesmo que parte da vulnerabilidade individual a essas doenças seja genética, será que o seu trabalho permite vislumbrar maneiras de minimizar os riscos?"
"A única maneira de olhar para este problema consiste em comparar diferentes culturaspara ver se as perturbações psiquiátricas e psicológicas se desenvolvem da mesma forma em cada uma delas. Não sou especialista dessa área, mas atrevo-me a dizer que as mudanças que se verificam no cérebro - e que são desencadeadas pela puberdade - são em grande parte responsáveis pelo aparecimento destas doenças nos adolescentes. É algo que acontece e ponto.Não vai depender muito de factores culturais.
Mas há no entanto situações em que talvez seja possívelminimizar esses riscos. Por exemplo, sabe-se que as perturbações do comportamento alimentar, que se verificam quase sempre na adolescência, variam segundo as culturas. São muito mais frequ~entes nalgumas culturas do que noutras. Portanto este é um caso onde existe provavelmente uma forte interacção entre as alterações biológicas que surgem no cérebro e as pressões sociais. Ora, nós somos capazes de agir sobre as pressões sociais"

Oct 26, 2011

... "Labirintos da Adolescência" ( em Lisboa FCG entrada livre e transmissão online)


Fórum Gulbenkian de Saúde 2011
Labirintos da adolescência
25, 26 Out 2011
Das 09:30 às 18:30
Aud. 2
Entrada livre
INFORMAÇÕES E CONTACTOS

Av. de Berna, 45A
1067-001Lisboa
Telf: +351217823560

Transmissão directa online
compatível com IPHONE
IPAD
Android:
ou
Transmissão directa online: http://live.fccn.pt/fcg/

FÓRUM GULBENKIAN DE SAÚDE 2011




Adolescência é o período do desenvolvimento humano em que se projecta uma multiplicidade de estímulos físicos, afectivos e sociais e ocorre uma complexa maturação somática e psíquica que condiciona a evolução da personalidade, os comportamentos e as doenças dos jovens.

Há informação científica nova, fascinante, no campo da neurobiologia e da endocrinologia do cérebro e das suas relações com as condutas sociais e os seus desvios, a saúde mental e os seus distúrbios.

O Fórum Gulbenkian de Saúde 2011 “Labirintos da Adolescência” tem como objectivo promover a informação e o debate sobre os problemas que afectam o desenvolvimento, os comportamentos e as patologias, identificando acções e estratégias para uma formação mais saudável e feliz dos adolescentes.
PROGRAMA

25 de Outubro 2011

9:30 - SESSÃO DE ABERTURA

Emílio Rui Vilar, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian

Paulo Macedo, Ministro da Saúde

MODERAÇÃO: Emílio Salgueiro

10:00 - INTELIGÊNCIA SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA / THE SOCIAL BRAIN IN ADOLESCENCE
Sarah-Jayne Blakemore, Institute of Cognitive Neuroscience, UCL, UK
Comentário: Rui Costa, Fundação Champalimaud
11:30 - ADOLESCENTES: UMA HISTÓRIA NATURAL / TEENAGERS: A NATURAL HISTORY
David Bainbridge, University of Cambridge, UK
Comentário: Maria do Céu Machado, Faculdade de Medicina, UL
MODERAÇÃO: Álvaro Laborinho Lúcio
14:30 - A NEUROBIOLOGIA E A GENÉTICA DOS MAUS TRATOS: RISCOS E RESILIÊNCIAS / THE NEUROBIOLOGY AND GENETICS OF MALTREATMENT: RISK AND RESILIENCE IN ADOLESCENCE
Eamon McCrory, University College London, UK
Comentário: Nuno Sousa, Escola de Ciências da Saúde, UM
16:00 - AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE JUSTIÇA JUVENIL / EVALUATION OF THE JUVENILE JUSTICE PROGRAMS
César San Juan Guillen, Facultad de Psicologia, UPV, España
Comentário: Anabela Miranda Rodrigues, Faculdade de Direito, UC
26 de Outubro de 2011
MODERAÇÃO: João Gomes Pedro
10:00 - TRUNFOS PARA A SAÚDE E BEM-ESTAR NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES / PROMOTION OF PERSONAL AND SOCIAL HEALTH AND WELLBEING IN CHILDREN AND ADOLESCENTS: THE ASSETS MODEL IN HEALTH PROMOTION
Margarida Gaspar de Matos, Faculdade de Motricidade Humana, UTL
Comentário: Helena Fonseca, Faculdade de Medicina, UL
11:30 - ADICÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS, BIOLÓGICAS E DE DESENVOLVIMENTO / ADOLESCENT ADDICTION: DEVELOPMENTAL, BIOLOGICAL AND CLINICAL CONSIDERATIONS
Marc N. Potenza, Yale University School of Medicine, USA
Comentário: Carlos Ramalheira, Instituto da Droga e da Toxicodependência
MODERAÇÃO: J. M. Caldas de Almeida
14:30 - TENDÊNCIAS DA SAÚDE MENTAL NA ADOLESCÊNCIA / TIME TRENDS IN ADOLESCENT MENTAL HEALTH
Barbara Maughan, Institute of Psychiatry, King´s College London, UK
COMENTÁRIO: Ann Hagell, Nuffield Foundation, UK
16:00 - SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA / ANTROPOLOGICAL PERSPECTIVE OF SEXUALITY IN ADOLESCENCE
Júlio Machado Vaz, Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica
COMENTÁRIO: Daniel Sampaio, Faculdade de Medicina, UL
MODERAÇÃO: Nuno Lobo Antunes
17:30 - AUTISMO, SÍNDROME DE ASPERGER E OUTRAS PATOLOGIAS RELACIONADAS NA ADOLESCÊNCIA / AUTISM, ASPERGER SYNDROME AND RELATED PATHOLOGIES
IN ADOLESCENCE
Ricky Richardson, Great Ormond Street Hospital for Children, UK
FÓRUM GULBENKIAN DE SAÚDE 2011

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EXPOSIÇÃO

Labirintos. Obras da colecção do CAM

De 29 Set 2011 a 17 Nov 2011

Das 10:00 às 18:00

Galeria de Exposições da Sede, piso 01

Entrada livre

 

Oct 24, 2011

... ELES (Princesas e Príncipes) "alguém já lhes disse (aos homens) que..."


"Ele disse-me que me chamava de gordinha na brincadeira e que não sabia que eu estava a levar a sério.
Obs: alguém já lhes disse (aos homens) que este tipo de brincadeira n se faz com mulher nenhuma? :0"

Retirei a frase acima do blogue da Filipa porque toca num ponto MUITO IMPORTANTE. Eles, ou se quiserem os Princípes (*). Eles podem 'salvar' (ou podem 'causar') e a maioria das vezes sem perceberem o bem (ou o mal) que fazem.
Por vezes basta um olhar, um sorriso, (um sms?) para a 'nossa' balança de emoções equilibrar...
Os pais, os irmãos, os amigos, os namorados, os maridos, etc. etc. Enfim, o comportamento DELES pode ser determinante. Vamos  ter a coragem e dizer-lhes que há brincadeiras que não se fazem. Bora? Principe que é principe a valer até irá perceber.
(*) Estou a referir-me aos 'Príncipes'  que nunca terão coroa e não cabem nos contos de fadas. 

Oct 23, 2011

...57 artigos científicos sobre Doenças do Comportamento Alimentar (eating disorders) e um Call for Articles da European Eating Disorders Review



Aqui dou notícia de um call for articles sobre 'Emoções e Doenças do Comportamento Alimentar". A coordenadora/editora desse número especial da revista científica EUROPEAN EATING DISORDERS REVIEW  (de que já fizemos referência a alguns artigos) é a Janet Treasure que é autora de várias publicações sobre 'como ajudar alguém com anorexia ou bulimia' Aqui incluímos algumas mensagens com textos da Janet Treasure (por exemplo este)

Call for Papers da EUROPEAN EATING DISORDERS REVIEW : Special Issue on Emotional Issues in Eating Disorders
"This is a call for papers for a special edition relating to emotional issues in eating disorders to be guest edited by Professor Janet Treasure. Papers selected for this edition will be short reports describing new data using a variety of technologies for assessment and treatment of the emotional aspects of eating disorders.
Papers are to be submitted at http://mc.manuscriptcentral.com/erv by March 31st 2012.

57 artigos científicos com referências a Portugal:
Alvarenga, Marle Santos, Raquel Franzini Pereira, Fernanda Baeza Scagliusi, Sonia Tucunduva Philippi, Camilla Chermont Prochnik Estima, and Jillian Croll. "Psychometric Evaluation of the Disordered Eating Attitude Scale (Deas). English Version." Appetite 55, no. 2 (2010): 374-76.

Anonymous. "24th European Conference of Psychosomatic Research, Lisbon, Portugal, June 19-22, 2002." Journal of Psychosomatic Research 52, no. 5 (2002): 313-421.

Baeza Scagliusi, Fernanda, Marle Alvarenga, Viviane Ozores Polacow, Taki Athanassios Cordas, Gisele Kawamura de Oliveira Queiroz, Desire Coelho, Sonia Tucunduva Philippi, and Antonio Herbert Lancha, Jr. "Concurrent and Discriminant Validity of the Stunkard's Figure Rating Scale Adapted into Portuguese." Appetite 47, no. 1 (2006): 77-82.

Bento, C., A. T. Pereira, B. Maia, M. Marques, M. J. Soares, S. Bos, J. Valente, A. Gomes, M. H. P. Azevedo, and A. Macedo. "Perfectionism and Eating Behaviour in Portuguese Adolescents." European Eating Disorders Review 18, no. 4 (2010): 328-37.

Black, Donald W. "Obsessive-Compulsive Disorder and Its Potential Subtypes." Cns Spectrums 5, no.

Borges, M. B. F., C. M. Morgan, A. M. Claudino, and D. X. da Silveira. "Validation of the Portuguese Version of the Questionnaire on Eating and Weight Patterns-Revised (Qewp-R) for the Screening of Binge Eating Disorder." Revista Brasileira De Psiquiatria 27, no. 4 (2005): 319-22.

Campos, Tania Fernandes, Aline Braga Galvao Silveira, and Marina Tostes Miranda Barroso. "Regularity of Daily Activities in Stroke." Chronobiology International 25, no. 4 (2008): 611-24.

Carvalho, D., G. Carvalho, P. Freitas, F. Correia, M. Miranda, E. Garcia, R. Mensink, J. Medina, and S. Castedo. "Mc4r Mutations in a Sample of Morbid Obese Portuguese Patients." International Journal of Obesity 32 (2008): S198-S98.

Cauduro Harb, Ana Beatriz, Wolnei Caumo, and Maria Paz Loayza Hidalgo. "Translation and Adaptation of the Brazilian Version of the Night Eating Questionnaire." Cadernos De Saude Publica 24, no. 6 (2008): 1368-76.

Conti, Maria Aparecida, Fernanda Scagliusi, Gisele Kawamura de Oliveira Queiroz, Norman Hearst, and Taki Athanassios Cordas. "Cross-Cultural Adaptation: Translation and Portuguese Language Content Validation of the Tripartite Influence Scale for Body Dissatisfaction." Cadernos De Saude Publica 26, no. 3 (2010): 503-13.

Conti, Maria Aparecida, Betzabeth Slater, and Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre. "Validity and Reproducibility of Escala De Evaluacion Da Insatisfacion Corporal Para Adolescentes." Revista De Saude Publica 43, no. 3 (2009).

Costa, Conceicao, Elisabete Ramos, Henrique Barros, Antonio R. Torres, Milton Severo, and Carla Lopes. "Psychometric Properties of the Eating Disorders Inventory among Portuguese Adolescents." Acta medica portuguesa 20, no. 6 (2007): 511-24.

Costa, Conceicao, Elisabete Ramos, Milton Severo, Henrique Barros, and Carla Lopes. "Determinants of Eating Disorders Symptomatology in Portuguese Adolescents." Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine 162, no. 12 (2008): 1126-32.

da Silva, Luciana Maria, and Manoel Antonio dos Santos. "Building Bridges: A Multidisciplinary Team Experience Report on Eating Disorders." Medicina (Ribeirao Preto) 39, no. 3 (2006): 415-24.

de Almeida, G. A. N., S. R. Loureiro, and J. E. dos Santos. "Morbid Obesity in Women - Eating Style and Quality of Life." Archivos Latinoamericanos De Nutricion 51, no. 4 (2001): 359-65.

Deazevedo, M. H. P., and C. P. Ferreira. "Anorexia-Nervosa and Bulimia - a Prevalence Study." Acta Psychiatrica Scandinavica 86, no. 6 (1992): 432-36.

Dias, G. A. C., G. V. Pires, S. O. R. Valle, A. T. Franca, J. A. Papi, S. D. Dortas, Jr., S. A. P. Levy, I. Baiardini, and G. W. Canonica. "Cross-Cultural Adaptation of the Brazilian-Portuguese Version of the Chronic Urticaria Quality-of-Life Questionnaire - Cu-Q(2) Ol." Allergy 66, no. 11 (2011): 1487-93.

do Carmo, I. "Health Behaviors in Portugal. Epidemiological Studies." Acta medica portuguesa 10, no. 6-7 (1997): 433-45.

Do Carmo, Isabel, Dinis Reis, P. Varandas, Teresa Dias, Dulce Bouca, Dione Patre-Santo, A. Neves, D. Sampaio, and A. Galvao-Teles. "Prevalence of Anorexia Nervosa and Eating Disorders Symptoms among Adolescents in Greater Lisbon Metropolitan Area." Neuroendocrinology Letters 14, no. 4 (1992): 281.

Engel, S. G., R. L. Kolotkin, P. J. Teixeira, L. B. Sardinha, P. N. Vieira, A. L. Palmeira, and R. D. Crosby. "Psychometric and Cross-National Evaluation of a Portuguese Version of the Impact of Weight on Quality of Life-Lite (Iwqol-Lite) Questionnaire." European Eating Disorders Review 13, no. 2 (2005): 133-43.

Fernando Garcia, Jose, Gonzalo Musitu, and Feliciano Veiga. "Self-Concept in Adults from Spain and Portugal." Psicothema 18, no. 3 (2006): 551-56.

Fonseca, Helena, Margarida G. Matos, Antonio Guerra, and J. Gomes Pedro. "Are Overweight Adolescents at Higher Risk of Engaging in Unhealthy Weight-Control Behaviours?" Acta Paediatrica 98, no. 5 (2009): 847-52.

Freitas, Silvia, Claudia S. Lopes, Walmir Coutinho, and Jose C. Appolinario. "Translation and Adaptation into Portuguese of the Binge-Eating Scale." Revista Brasileira de Psiquiatria 23, no. 4 (2001): 215-20.

Freitas, Silvia R., Claudia S. Lopes, Jose C. Appolinario, and Walmir Coutinho. "The Assessment of Binge Eating Disorder in Obese Women: A Comparison of the Binge Eating Scale with the Structured Clinical Interview for the Dsm-Iv." Eating behaviors 7, no. 3 (2006): 282-9.

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Scagliusi, Fernanda Baeza, Viviane Ozores Polacow, Taki Athanassios Cordas, Desire Coelho, Marle Alvarenga, Sonia Tucunduva Philippi, and Antonio Herbert Lancha, Jr. "Test-Retest Reliability and Discriminant Validity of the Restraint Scale Translated into Portuguese." Eating behaviors 6, no. 1 (2005): 85-93.

Silva, Luiz, A. Rui Gomes, and Carla Martins. "Psychological Factors Related to Eating Disordered Behaviors: A Study with Portuguese Athletes." Spanish Journal of Psychology 14, no. 1 (2011): 323-35.

Soares Amaral, Ana Carolina, Taki Athanassios Cordas, Maria Aparecida Conti, and Maria Elisa Caputo Ferreira. "Semantic Equivalence and Internal Consistency of the Brazilian Portuguese Version of the Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 (Sataq-3)." Cadernos De Saude Publica 27, no. 8 (2011): 1487-97.

Soares, Maria Joao, Antonio Macedo, Sandra Carvalho Bos, Mariana Marques, Berta Maia, Ana Telma Pereira, Ana Gomes, Jose Valente, Michele Pato, and Maria Helena Azevedo. "Perfectionism and Eating Attitudes in Portuguese Students: A Longitudinal Study." European Eating Disorders Review 17, no. 5 (2009): 390-98.

Swami, Viren, Felix Neto, Martin J. Tovee, and Adrian Furnham. "Preferences for Female Body Weight and Shape in Three European Countries." European Psychologist 12, no. 3 (2007): 220-28.

Szabo, Pal, Zoltan Peto, and Ferenc Tury. "The Prevalence of Eating Disorders in a Hungarian Secondary School Population over a Period of 10 Years." Orvosi Hetilap 151, no. 15 (2010): 603-12.

Teixeira, Paula Costa, Norman Hearst, Sandra Marcela Mahecha Matsudo, Taki Athanassios Cordas, and Maria Aparecida Conti. "Transcultural Adaptation: Translation and Content Validation of the Commitment Exercise Scale to the Brazilian Language." Revista De Psiquiatria Clinica 38, no. 1 (2011): 24-28.

Tereno, Susana, Isabel Soares, Carla Martins, Mariana Celani, and Daniel Sarnpaio. "Attachment Styles, Memories of Parental Rearing and Therapeutic Bond: A Study with Eating Disordered Patients, Their Parents and Therapists." European Eating Disorders Review 16, no. 1 (2008): 49-58.

Viana, Maria Carmen, Marlene Galativicis Teixeira, Fidel Beraldi, Indaia de Santana Bassani, and Laura Helena Andrade. "Sao Paulo Megacity Mental Health Survey - a Population-Based Epidemiological Study of Psychiatric Morbidity in the Sao Paulo Metropolitan Area: Aims, Design and Field Implementation." Revista Brasileira De Psiquiatria 31, no. 4 (2009): 375-86.

Vieira, Carla Maria, Silvia Nogueira Cordeiro, Ronis Magdaleno Junior, and Egberto Ribeiro Turato. "The Significance of Dietary and Behavioral Changes in Patients with Chronic Metabolic Disorders: A Review." Ciencia & Saude Coletiva 16, no. 7 (2011): 3161-68.

Oct 21, 2011

...se fugires persegue-te, se olhares olhos nos olhos recua (video)

O que ela diz é  básicamente: se fugires as chitas perseguem-te se as olhares nos olhos recuam. Não acham que se aplica a outras situações?Este video vale como metáfora.

Oct 19, 2011

...5,2631579% a invadir os dias e a estragar a alegria?


5,2631579%, é a parcela de 3 quilos em relação a 57 quilos.
Pergunto-te, racionalmente, achas que tão pouco merece tamanha focagem, abrangência da tua vida, e pressa em alcançar?
OK, queres ter menos 5,2631579 % do peso que agora tens. Admitamos que depois disso, o peso continua a ser saudável segundo os padrões dos especialistas (IMC etc.). Porque não escolhes então a alternativa de multiplicar por 3 ou por 4 o tempo em que queres concretizar essa ‘meta’?
E aqui claro entra a ‘irracionalidade’ que eu já experimentei quando estava doente. Pensava: “consigo tanta coisa que traço como objectivo que vou também conseguir ESTA…e JÁ!”. E fui ‘conseguindo’, menos   5,2631579%, menos 10,5263158%, menos…26,3157895% …e por aí adiante ...e a morte a rondar cada vez mais perto… Não estou a exagerar. Alguns dos leitores deste blogue sabem bem quanto é verdade.

Oct 15, 2011

...Notícias e Videos no Público sobre Anorexia 10.10. 2011

Reproduzo abaixo uma notícia [ com alguns comentários do esqueciaana] do Público que pode ser lida aqui assim como videos e outras notícias referentes à anorexia em geral e em Portugal.
Texto de Amanda Ribeiro • 10/10/2011 - 11:06

"A minha nova amiga anorexia
Não queria perder os amigos. Emagreceu. No alto dos seus 1,73 metros, chegou aos 34 quilos. Hoje comemora-se o Dia Mundial da Saúde Mental


Ana (nome fictício) quer resgatar a juventude. Quer ir aos festivais de Verão com que sonhou durante quatro anos. "Bolas, passava a minha vida em concertos, sempre quis ir a Paredes de Coura. Nunca fui." Agora o problema é "com quem". "Os amigos que supostamente me acompanhariam já não estão comigo. Só damos os parabéns uns aos outros."

Morreu a amizade, ficou o estigma, que tanto "dificulta o tratamento da doença mental", salienta António Roma Torres, director do serviço de psiquiatria do Hospital de São João, no Porto (ouvir áudio à esquerda).

Ana concorda: "Quem não entende que a anorexia nervosa é uma doença mental, olha-nos de lado. É impossível. Fazem-nos companhia porque têm pena. Terem pena de mim é o pior que me podem fazer. Para isso, prefiro estar sozinha."

[tive a 'vantagens' da doença não ser ainda conhecida, o estigma creio ser agora maior, felizmente não perdi amigos]
Uma nova amiga

Foi ao perder os amigos que encontrou uma nova: a anorexia. Tinha 14 anos, queria "ser a maior" no seu grupo. Tudo parecia bem, até que alunos de outras turmas começaram a integrar o seu grupo. A serem amigos dos seus amigos. Ana não gostava deles. Deixou de ir almoçar, deixava-se ficar sozinha no intervalo.

Em casa, não lhe apetecia comer. Não era por se achar gorda. Simplesmente, não lhe apetecia. Depressa começou a perceber que quanto mais magra ficava, mais os seus colegas se preocupavam com ela. "Era isso que eu queria, alguma atenção da parte deles, que eu já tinha perdido." Entrou num ciclo "vicioso e doentio": comer cada vez menos para tentar recuperar os amigos.
[o não apetecer comer por vezes é falso é uma luta de nós para nós recordo-me de ter fome e muita apesar de quando comia o estomago - ou a cabeça- recusava e doia]

O espelho

Nem todas as anorécticas se acham gordas ao olhar para o espelho. Ana via-se magra, mas não via uma doença. Só percebeu que poderia ter um problema quando as calças de uma amiga "muito pequenina e magrinha" lhe ficaram largas. Aí viu os pequenos pormenores. A cara enfezada, as clavículas, os ossos das costas que não queria tocar quando passava creme depois do banho.
 [eu também não me via gorda ao espelho...apenas não suficientemente magra]
Escondeu-se durante uns tempos. Usava roupas largas, dizia que jantava, mas atirava a comida para o lixo. Um dia, a mãe viu-a a vestir-se e percebeu. Foi encaminhada para a ala de psiquiatria do São João, onde chegou a estar internada por duas e cinco semanas. "Foi a pior experiência da minha vida." O isolamento, a rigidez do plano alimentar, os horários. "É um tratamento demorado. Cheguei a estar uma semana com o mesmo peso. Depende de pessoa para pessoa."

"A anorexia nervosa é uma doença rara, muito grave, mas rara. É uma doença tratável. Demora tempo, pode demorar anos, e por isso é fundamental que o tratamento seja certeiro", refere a psiquiatra Isabel Brandão, que acompanhou a doente desde o primeiro momento. Tudo indica que o número de casos não esteja a aumentar, mas começam a surgir um novos comportamentos associados à doença.

Quatro anos depois, aos 18 anos, Ana entrou na faculdade. Quer ser psicóloga. Pelo que foi no passado e pelo que é hoje. "

Oct 11, 2011

...16 tipos de "não sei" (pedir socorro em silêncio)

(design-dautore.com) Oleg Dou


(Os "Não sei"s ;  clique sobre a imagem acima para a ampliar

[Nota de esqueciaana: este post tem dedicatória: a todos os que como eu dizem demasiadas vezes não sei...sabendo ]
Do blogue de Laura Collins transcrevo este texto: [tradução livre de esqueciaana; texto original, em inglês,  pode ser encontrado aqui]

"Os doentes com doenças do comportamento alimentar (dca; transtorno alimentar) frequentemente têm dificuldade em descrever suas emoções. Isso tem um rótulo científico: "alexitimia" (definição da wikipedia aqui; a=ausência + lexi=palavra + timia=emoção)).
Uma definição de ALEXITIMIA da F.E.A.S.T- Families Empowered And Supporting Treatment of Eating Disorders, Eating Disorders Glossary:
"Alexitimia é um conceito que define a incapcidade de identificar ou expressar emoções. Vários estudos mostraram que os indivíduos em situações agudas de anorexia nervosa e bulimia nervosa apresentam níveis mais elevados nos testes de alexitimia quando comparados com os doentes recuperados" Fonte original (aqui)

Uma coisa é reconhecer  a alexitimia, mas encontrar resposta para ela é outra coisa completamente diferente. Gosto bastante do Diagrama Grey Thinking's : o "NÃO SEIs" [esqueciaana: 16 significados para as palavras 'não sei';  aqui no original e na figura acima].
Os pais podem querer imprimir e guardar!!"Laura Collins no blogue "Are you eating with your anorexic?"

Imagem sobre os "Não seis" originalmente publicada aqui.Para ampliar a imagem cliquar.
Iremos analisar aqui no esqueciaana em posterior post estes "não sei"

Oct 8, 2011

...transtorno psíquico>>>subnutrição>>>transtorno psíquico>>>subnutrição ( a possível espiral)

antes-depois
uma das mais antigas representações de anorexia nervosa (1874)

A anorexia nervosa foi diagnosticada há mais de 100 anos. Muitos aspectos da doença encontram-se ainda por conhecer, como ilustra o título desta página do King's College London do Reino Unido : O que já sabemos .

Encontrei o texto abaixo numa página brasileira de apoio a familiares e amigos de doentes com transtornos alimentares. Gerald Russel (o sinal de Russel que talvez algumas leitoras conheçam relaciona-se com este investigador). O transtorno psíquico levar à menor ingestão de alimentos e a desnutrição levar ao transtorno psíquico ajuda a perceber a dificuldade para quem está doente de 'ver' a doenças e de 'fugir'.


Citando: Gerald Francis Morris Russell (1928- ) em 1970 e 1977 tenta mostrar a relação entre as teorias biológicas da origem da doença com as psicológicas e sociológicas, e chegou às seguintes conclusões:

  • O transtorno psíquico provoca a diminuição da ingestão de alimentos e a perda de peso
  • A perda de peso é a causa do transtorno endócrino
  •  A desnutrição piora o transtorno psíquico
  • O transtorno psíquico também pode agravar de maneira directa a função hipotalamica e produzir amenorréia (nota do esqueciaana: perda menstruação) 
  • É provável que exista uma relação entre um transtorno do controle do hipotálamo na ingestão e na recusa da alimentação, característico da anorexia
  • O transtorno hipotalamico poderia alterar as funções psíquicas, gerando atitudes anómalas face ao alimento, imagem corporal e sexualidade.
 continuar a ler aqui: http://gatda.psc.br/anorexia.htm

Oct 4, 2011

...Aos pais (Laura Collins)


O texto abaixo é uma tradução de um post encontrado aqui. A autora, Laura Collins é defensora do tratamento das doenças de transtorno alimentar pelo Maudsley Approach, uma aproximação à doença que o esqueciaana desconhece se é aplicada em Portugal. Centrar o tratamento na família é um dos vectores fundamentais. O post abaixo refere-se à necessidade de não ceder á doenças e aos argumentos (por vezes de muito 'peso' para os pais) invocados pelas(os) doentes.

Escreveu Laura Colins:

"Ela diz que ir para a universidade é a única coisa que planeia para a vida”
"Ele ficaria de rastos se não pudesse jogar futebol"
"Ir nesta viagem foi planeado durante um ano"
"Seria matá-la perder isto"

Pais, quando tiverem receio sobre fazerem o que está certo, porque acham que podem magoar, piorar as coisas, causar mais resistência, ou desapontá-la(o) tanto que poderia perder a vontade de viver .. .lembrem-se que o que "matará" é a doença.

Ceder à Doença, por QUALQUER motivo é o que "irá matar" a vossa filha(o).

Pais, podem ser parte da solução para a(o) vossa(o) filha(o), ou podem ser parte do problema - se fazem algumas das afirmações acima podem ser apenas parte do problema. “

Oct 3, 2011

... "Eu estava tãoooo doente", " ...procurem ajuda!" ( testemunho )


Transcrevo abaixo com a permissão da Filipa um post de há dias no blogue Renascer das Cinzas de onde retirei também a imagem:

"Olá minhas lindas! Como é que vocês estão? :)

Vim cá só para vos dizer que no próximo Sábado, dia 1, vou fazer as minhas mudanças rumo à "capital" :)
Começo as aulas dia 4 de Out. :)
Estou empolgada e feliz! Nem acredito que vou voltar a estudar de novo! :D :D
Estive, ainda há pouco, a ler o meu blog desde o início. Woooow! Assustei-me com os primeiros posts. Eu estava tãoooo doente. Eu olho para trás e pergunto-me: como é que ninguém se apercebeu que eu andava a "bater mal"? Que textos negros!
Acho que finalmente, estou livre de todo aquele sofrimento! Eu consegui, muito graças à minha psicóloga, à minha psiquiatra e a Deus :)
É por isso que vos digo, se ainda estão a sofrer e até a ponderar por fim à vossa vida, como eu há uns meses atrás, procurem ajuda! Procurem mesmo, porque sozinhos é muito mais difícil para recuperar e encontrarem a vossa luz perdida. :)
Vou andar sempre por aqui. :)
Quanto à Bulimia. Não é totalmente passado. Há dias que tenho "aquelas vontades" ou mesmo depois das refeições, vem-me o pensamento de vomitar. Isto é verdade. Mas também é verdade que eu agora já não presto atenção a esses pensamentos e estou bem assim.:)
Bem...vou passar pelos vossos blogues. Um beijinho grande."
[...]