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Nov 26, 2014

Investigadora portuguesa (Eva Conceição) recebe prémio da Eating Disorders Research Society



"Eva Conceição, investigadora do Grupo de Estudos das Perturbações Alimentares, Escola de Psicologia, Universidade do Minho (GEPA/CIPsiUM), recebeu o Early Career Investigator Award da Eating Disorders Research Society. O prémio corresponde à melhor comunicação submetida anualmente por um(a) jovem investigador(a). A comunicação intitulada Loss of control eating and picking or nibbling after bariatric surgery: A two year longitudinal study, foi apresentada numa sessão plenária do encontro da Eating Disorders Research Society, que se realizou em San Diego (CA, USA) de 9-11 de outubro de 2014."
Fonte da notícia: (aqui)
O esqueciaana já antes se tinha referido ao trabalho desta investigadora e co-autores (aqui). Endereçamos os parabéns a toda a equipa do GEPA! Desejamos que a investigação tenha o reconhecimento e divulgação merecidas!

Seguem abaixo os resumos e links para a Tese de Eva Conceição e a apresentação que recebeu o prémio.

Texto integral da Tese de Doutoramento de Eva Conceição pode ser consultado aqui.

O Papel do Comportamento Alimentar na Cirurgia da Obesidade: Avaliação, Intervenção e Resultados do
Tratamento
Eva Conceição
"A obesidade constitui um problema de saúde pública emergente, que se associa a riscos elevados para a saúde física e que tem um impacto substancial no bem-estar psicossocial do indivíduo. Dada a dificuldade dos tratamentos não cirúrgicos para a obesidade em atingir perdas de peso substanciais e manter os resultados a longo-prazo, a cirurgia bariátrica tem vindo a ser considerada a intervenção mais eficaz no tratamento da obesidade mórbida. A cirurgia da obesidade tem sido também associada a melhorias significativas no peso, qualidade de vida, auto-estima e funcionamento social. No entanto, parece haver um subgrupo de pacientes que não atinge perdas de peso significativas, ou volta a aumentar de peso após uma melhoria inicial. Vários estudos têm sugerido que a presença de comportamentos alimentares desadaptativos e sintomas psicopatológicos associados influenciam os resultados terapêuticos. Entre outros, a presença de ingestão compulsiva, o uso da comida para lidar com estados de humor intensos e eventos de vida stressantes, a perda de controlo e o petisco contínuo parecem ter um papel importante nos resultados do tratamento. Assim, a importância do estudo dos comportamentos alimentares e da sua relação com o aumento e perda de peso depois da cirurgia impõe-se, de modo a promover o sucesso do tratamento. Esta dissertação irá explorar o papel da perturbação alimentar e padrões alimentares nos resultados, em termos de perda de peso, da cirurgia da obesidade, desde a condição de ingestão compulsiva no período pré-cirurgia, até aos resultados a longoprazo, passando pela descrição de um programa de intervenção em grupo de preparação para a cirurgia da obesidade, e pela abordagem da importância de uma medida validada de avaliação dos problemas disfuncionais específicos desta população. O Primeiro Capítulo irá abordar “Sintomas de Comportamento Alimentar nos Pacientes Obesos em Cirurgia da Obesidade: Comparação de um Grupo de Sujeitos Com e Sem Compulsão Alimentar”. Os principais resultados evidenciam a existência de um grupo distinto de pacientes que se apresentam para cirurgia bariátrica. Os dados mostraram que, apesar dos grupos apresentarem IMC semelhantes no momento précirúrgico, os pacientes com compulsão alimentar diferem significativamente em várias dimensões relacionadas com a sintomatologia alimentar e distress geral psicológico. O Segundo Capítulo apresenta a descrição de um “Grupo de Preparação Para a Cirurgia Bariátrica”, um programa psicoeducacional desenhado para a preparação dos pacientes para o processo cirúrgico, apoiando e suportando a tomada de uma decisão consciente e informada e alertando para as implicações do processo cirúrgico nos diferentes aspectos da vida. No Terceiro Capítulo será apresentado o estudo de validação e as propriedades psicométricas de um novo instrumento que pretende avaliar e identificar comportamentos alimentares disfuncionais específicos e características psicológicas associadas da população obesa em cirurgia da obesidade: o “Obesity Disordered Eating Questionnaire – ODE: Uma Medida de Auto-Relato Para Comportamentos Alimentares Disfuncionais em Pacientes Submetidos a Cirurgia Bariátrica”. Os resultados mostraram que o ODE revelou ser uma boa medida de auto-relato para avaliação de comportamento alimentar disfuncional e característica associadas, e útil na identificação de comportamentos alimentares disfuncionais nesta população. Por último, o Quarto Capítulo explora os “Resultados Terapêuticos na Cirurgia da Obesidade: O Papel dos Comportamentos Alimentares e da Sintomatologia Alimentar”, analisando as alterações nos comportamentos alimentares com a cirurgia e a prevalência destes comportamentos antes e depois da cirurgia, a curto e a longo-prazo. Este capítulo explora ainda o impacto dos comportamentos alimentares presentes após a cirurgia na perda e posterior aumento de peso. Os resultados apontam para uma melhoria inicial dos comportamentos alimentares e sintomatologia associada, mas para um aumento de peso posterior associado à presença de um conjunto de variáveis em interacção relacionadas com características alimentares disfuncionais. Uma vez que os comportamentos alimentares apresentam uma forte associação com o aumento de peso e insucesso do tratamento (particularmente a longo-prazo), uma abordagem por passos parece a opção mais razoável para levar a intensidade e tipo de tratamento mais adequado a cada paciente, Assim, torna-se fundamental uma preparação inicial que permita a tomada de decisão informada, assim como uma avaliação e monitorização sistemática a longo-prazo dos comportamentos alimentares específicos, de modo a prevenir o insucesso terapêutico."
 
O resumo (em inglês) da comunicação em co-autoria cuja versão integral não encontrámos disponível é:
EARLY CAREER INVESTIGATOR AWARD WINNER
LOSS OF CONTROL EATING AND PICK OR NIBBLING AFTER BARIATRIC SURGERY: A TWO YEARS LONGITUDINAL STUDY 
Eva M Conceição1, Ana P Bastos1, Sofia Ramalho1, Ana R Vaz1, Ross Crosby2,3, James E Mitchell2,3, Paulo PP Machado1
1University of Minho, School of Psychology, Braga, Portugal/2Neuropsyhciatric Research Institute, Fargo, ND, United States/3University of North Dakota School of Medicine and Health Sciences, Fargo, ND, United States

This longitudinal study assessed loss of control eating (LOC) and picking or nibbling (P&N) before and after bariatric surgery and investigates their stability over time and its association with weight outcomes. Seventy three consecutive patients were assessed pre-operatively and 24 month after surgery (62.7%LAGB and 37.3% GBP; 83% Fem). Assessment included diagnostic clinical interview (EDE-BS) and a set of self-report measures assessing eating symptomatology, general distress, depression, and body image.  Our data show that 90.9% of pre-surgery LOC eaters remit after surgery and 15% present LOC eating "de novo" after surgery. (continuar a ler na fonte original)
Fonte: http://www.edresearchsociety.org/EDRS_ONLINE/core_routines/view_abstract_no.php?show_close_window=yes&abstractno=123

Sep 4, 2014

Estudantes Universitários em Risco/ University Students at Risk


 
(transcrevo pela urgência e prometo tradução para breve)

University Students At Risk

By AMIRA SHEHATA
Published: September 3, 2014
Beginning college is a monumental transition in the lives of adolescents all over the world. This transition brings with it a mixed bag of blessings and challenges. Students sacrifice their safety nets of family, friends, and hometown familiarity for a world of boundless opportunity; exposure to diverse cultures; limitless knowledge; and, on the darker side, new challenges and stressors. They start to feel both physical and mental pressures including demanding academic schedules, cafeteria-style eating, changes in physical activity, pressures to “fit in,” and making new friends.
The many challenges of the university experience can turn college campuses into “incubators” for eating disorders. Transition times are typically high-risk periods for the emergence of eating disorders and the sheer number of changes that the transition to college entails can create the perfect conditions for the emergence of an eating disorder. It comes as no surprise that eating disorders are prevalent on college campuses. Studies indicate that 91% of women in college attempt to diet in order to control their weight, while 25% engage in binge eating and purging. Up to 61% of college students (of both sexes) exhibit disordered eating. The most common eating disorder on campuses is probably one you might never have heard of, namely binge-eating disorder, or BED. BED is characterized by binge eating (eating an unusually large amount of food in a discrete period of time and feeling out of control over eating or like you can’t stop eating).
Raising awareness about body image and healthy eating can be a first step in removing weight stigma and reducing eating disorders on college campuses. Educate yourself about eating disorders so you will be better equipped when trying to help someone in need. After doing so, raise awareness so that other students understand what eating disorders are and how they can find help if they need it. Here are a few tips for helping your friends who are battling eating disorders:
  • Tell your friend you are concerned about them and have an honest conversation where the focus is not on body image, but rather on health
  • Compliment your friend’s success, personality, and achievements—not just their appearance
  • Be a good role model – exemplify healthy eating habits
  • Let your friend know you are always available for support and help
  • Make your friend aware of the resources on campus. Offer to accompany them if they choose to take advantage of these resources
  • Recognize and set your limits. If the situation is out of control, go to a professional.
Many college campuses have resident advisors (RA) in their dorms who can counsel and refer them to professionals for treatment. There are many college organizations that focus on erasing the stigma of mental health and eating disorders, and can be great support systems for individuals suffering from eating disorders on campus. Moreover, within campus health there is usually a counseling and psychological services division (CAPS). Any student who wants to discuss his/her physical, emotional, spiritual, or mental well being can walk in or set up an appointment with a counselor for individual, couples, or group therapy. University affiliated hospitals also exist and may house specialized eating disorder centers that provide therapy, nutritional counseling, medication management, and physical monitoring.
For students at UNC-Chapel Hill who may be suffering from an eating disorder or know someone who is, a list of resources can be found on the UNC CEED website. Also, register to attend one of Embody Carolina’s 4-hour peer lead workshops, which provide education and training to students on how to serve as compassionate and effective allies to those struggling with eating disorders on campus. Embody Carolina is an accredited Buckley Public Service Scholars (BPSS) Skills Training and can be used to fulfill the requirements of the BPSS program. You can also join the Embody Carolina team, serving on the leadership board, leading training workshops, or participating in outreach initiatives on campus, thereby helping to create a more protective environment for individuals vulnerable to or currently struggling with eating disorders on campus.
Resources:
National Eating Disorders Association. N.p., n.d. Web. 11 Aug. 2014.
National Association of Anorexia Nervosa and Associated Disorders. N.p., 1976. Web. 11 Aug. 2014
 
photo credit: Avolore via Creative Commons