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os 10 posts mais lidos (esta semana) seguidos dos posts mais recentes (26 Outubro 2016):

Dec 29, 2012

..."A Solidão no Feminino" (Ana Almeida, Blogue Salpicos)


Respostas dadas por Ana Almeida (Blogue Salpicos) à jornalista Sofia Cardoso. Notas do esqueciaana: Transcrevo a resposta à questão 3 (convido a ler as restantes 13 respostas aqui: http://psisalpicos.blogspot.pt/2012/12/solidao-epidemia-secreta-da-era-da.html

3. A partir de que momento, deixamos de estar perante uma solidão saudável? Quais são os sinais de alarme que indicam que a solidão passou a ser uma“obsessão” ou um problema psíquico, resultante da dificuldade de integração social?
Sinais de Alarme:
- Sentimentos de tristeza constantes associados ao fato de estar sozinho
- Sentimentos constantes e persistentes de vazio emocional
- Consciência dolorosa de isolamento social e emocional
- Evitar persistentemente ir para casa para não se confrontar com a casa vazia
- Dormir pouco (porque nunca se consegue estar em casa ou não se consegue descansar em casa) ou dormir muito (refugiar-se da consciência da solidão no sono)

- Evitar pessoas por ter a sensação de que já não sabe o que dizer nem como estar
- Passar frequentemente mais de 48horas (habitualmente fins-de-semana para as pessoas que trabalham fora de casa) sem falar com ninguém seu conhecido
- Perda de apetite recorrente quando está sozinho ou inversamente incapacidade de controlar a ingestão de alimentos muito calóricos
- Ficar num estado de grande ansiedade quando está sozinho por períodos prolongados
- Sentir-se mal quando está com pessoas
- Abandonar relações amorosas por se sentir incapaz de fazer cedências ou modificar o seu estilo de vida autocentrado."

Ler as restantes respostas aqui: http://psisalpicos.blogspot.pt/2012/12/solidao-epidemia-secreta-da-era-da.html

Imagem de Flickr cc http://www.flickr.com/photos/25297401@N08/4299430183/in/photostream/

Dec 21, 2012

... Natal, e não Dezembro [...] Das mãos dadas talvez o fogo nasça[...](poema de David Mourão-Ferreira)

Natal, e não Dezembro

Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido...
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sitio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois : somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira


Imagem:  
Maria Helena Vieira da Silva, História Trágico-Marítima ou O Naufrágio, 1944

Dec 11, 2012

...Testemunho (T.:"Quem dera que a anorexia fosse um capricho de miuda mimada")

Testemunho de T.
" E as pessoas não imaginam o quanto gostariamos que isto fosse apenas uma "doença/fase da adolescência"... Teria por certo um fim prometedor...
mas o maior problema (do que tenho pensado) da anorexia é que depois de algum tempo em tratamento: anos, muitos anos! é que quando começamos a comer vemos que o mais difícil de tratar não é recompor os valores do corpo nem sequer é comer adequadamente... o que tudo isto esconde é que é verdadeiramente dificil de pensar e resolver...
Hoje digo QUEM ME DERA QUE CURAR UMA ANOREXIA FOSSE COMER E TER UM IMC 18,5! Os medos profundos, a tristeza, a raiva, a revolta, a extrema necessidade de afecto, de nos sentirmos amadas... tanta coisa tão mais dificil de resolver que um dia abafámos por trás de um medo imenso da balança, de comer isto ou aquilo, de controlar medidas, calorias, refeições...
Quem dera que a anorexia fosse um capricho de miuda mimada..."
 
 

Dec 10, 2012

...Ada Lovelace (1815-1852) programadora

Matemática, programadora (para alguns a primeira) vale a pena conhecer a vida desta mulher (em português; em inglêsque hoje o Google homenageia assim:
 

Dec 5, 2012

...Descodificação da Anorexia (Decoding Anorexia de Carrie Arnold)





 
Podemos 'espreitar' este livro da Carrie Arnold acabado de publicar aqui ou fazendo clique na imagem da capa acima. Da apresentação do livro da Amazon retiramos:(cito)
 



"Decodificação da Anorexia (Decoding Anorexia)  é o primeiro e único livro que explica a anorexia nervosa na perspectiva da biologia. As descrições claras relativas à genética e à neurociência  são acompanhadas de descrições na primeira pessoa e testemunhos pessoais sobre o significado das diferenças biológicas para os doentes. A autora, Carrie Arnold, é uma cientista experiente, uma escritora científica, e sofreu de anorexia. Carrie dialoga com médicos, investigadores, pais e outros familiars e com os doentes sobre os factores que tornam as pessoas vulneráveis à anorexia.  Carrie fala também da neuroquimica por detrás da restrição alimentar, e de como é difícil abandonar a anorexia. A autora trata ainda de :
-Como o ambiente envolvente é ainda importante e afecta os comportamentos,
-As características das pessoas com risco mais elevado de desenvolverem anorexia
-Porque é que as pessoas com anorexia consideram a fome “recompensadora”
-Porque é que a negação da doença é tão característica e como é que os doentes a podem superar
Carrie ainclui ainda entrevistas com figuras ligadas à doença que explicam o trabalho desenvolvido e como contribui para compreender a anorexia.
Durante muito tempo pensada como uma doença psicosocial de adolescentes (*), este livro altera a forma como a anorexia é compreendida e tratada e dá aos doentes, aos médicos e especialista  que os acompanham e às famílias factores de esperança."

(*) Nota de esqueciaana: Testemunho de T. recebido como comentário e que transcrevo: 
" E as pessoas não imaginam o quanto gostariamos que isto fosse apenas uma "doença/fase da adolescência"... Teria por certo um fim prometedor...
mas o maior problema (do que tenho pensado) da anorexia é que depois de algum tempo em tratamento: anos, muitos anos! é que quando começamos a comer vemos que o mais difícil de tratar não é recompor os valores do corpo nem sequer é comer adequadamente... o que tudo isto esconde é que é verdadeiramente dificil de pensar e resolver...
Hoje digo QUEM ME DERA QUE CURAR UMA ANOREXIA FOSSE COMER E TER UM IMC 18,5! Os medos profundos, a tristeza, a raiva, a revolta, a extrema necessidade de afecto, de nos sentirmos amadas... tanta coisa tão mais dificil de resolver que um dia abafámos por trás de um medo imenso da balança, de comer isto ou aquilo, de controlar medidas, calorias, refeições...
Quem dera que a anorexia fosse um capricho de miuda mimada..."


Nov 27, 2012

...AFAAB (reunião dia 30 Novembro, Porto)

Recebi esta informação da AFAAB que como habitualmente divulgo.
Recebi também a informação que a AFAAB irá ter
página no FACEBOOK, logo que conheça o endereço informo aqui.

Nov 23, 2012

... "Conselhos de uma filha" (T.) e 10 "Dicas de um pai" (actualizado em 25.11.2012)

 
Antes das '10 dicas', junto um comentário que recebi da T. e que vale mais que qualquer lista de dicas publicada algures.
 
  • Quando tiver dúvidas em como lidar com uma situação, pergunte ao médico...
  • Não culpe a sua filha pela tristeza ou mesmo depressão, sua ou de outro membro da família.
  • Não faça de conta que não viu ou não percebeu só para não ter de confrontar-se com ela.
  • LEMBRE-SE que apesar de ser a mesma doença, não faça a mesmas coisas que viu um amigo seu fazer à filha...cada doente tem as suas particularidades (*) e o que a umas pode ajudar, a outras pode ser altamente prejudicial.
(*)[ ver por exemplo no esqueciaana cada caso é um caso artigo científico]
 
Seguem 10 conselhos gerais de um pai com experiência de terapia familiar e de apoio familiar que lidou durante anos com uma filha com anorexia nervosa. (Fonte Suzanne Abraham 2010, pág. 173 mais informação sobre o livro aqui) (nota do esqueciaana: eu resumiria as 10 dicas numa palavra: amor)
 
"1. Lute contra a doença, não contra a pessoa.
 2. Não se acuse a si próprio de causar a doença.
 3. Procure ajuda profissional o mais rapidamente possível.
 4. Tente normalizar a vida familiar.
 5. Informe-se sobre a doença.
 6. Dê amor e apoio incondicionais.
 7. Tente não ser muito reservado a respeito da doença.
 8. Tente manter o seu sentido de humor.
 9. Actue com respeito pela pessoa doente.
10. Seja firme quando necessário. "
 
 
Desenho de Andrea Joseph em  flickr creative commom (aqui;http://www.flickr.com/people/andreajoseph/)
Fotografia de Carl Sagan com o filho Nick (fonte blogue do filho aqui)

Nov 20, 2012

...LABIRINTO (5 promessas e 5 realidades) fonte: Suzanne Abraham p.170-171

O texto foi escrito por Stephanie que sofria de Anorexia Nervosa e a nutricionista/psicóloga pediu-lhe para comparar as PROMESSAS que a doença lhe fizera com o que REALMENTE sucedera.

" O LABIRINTO

1.
PROMESSA: ordem e satisfação na minha vida.
REALIDADE:desapontamento e depressão.

2.
PROMESSA:disciplina e controlo.
REALIDADE: confusão e incerteza.

3.
PROMESSA:popularidade e sociabilidade.
REALIDADE:isolamento e solidão.

4.
PROMESSA:respeito e admiração.
REALIDADE:pena.

5.
PROMESSA:perfeição em todas as áreas da vida.
REALIDADE: auto-destruição física e mental. " (*)

Já antes no esqueciaana tinhamos referido o livro (aqui) de onde foi retirado este 'labirinto', um testemunho importante.
(*) Fonte: Distúrbios Alimentares de Suzanne Abraham, ed. Texto 2010, páginas 170-171.
Tradução da 6ª edição de Eating Disorders, The Facts  da Oxford University Press (aqui na amazon podem ser consultadas algumas páginas)


Nov 9, 2012

...efeito das críticas da família sobre a forma e o peso (artigo científico)


O artigo científico publicado em 2012 na European Eating Disorders Review analisa a relação entre os transtornos do comportamento alimentar e as tentativas de suicídio e o papel que a família pode desempenhar.
Pode ser feito o dowload (formato pdf) e lido em inglês aqui: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/erv.1070/pdf
Unikel, C., Von Holle, A., Bulik, C. and Ocampo, R. (2012), Disordered eating and suicidal intent: The role of thin ideal internalisation, shame and family criticism. European Eating Disorders Review, 20: 39–48.
fotografia de flick cc aqui

Nov 2, 2012

...(Estar com os outros) Ansiedade Social fonte: blogue Salpicos)


" Ansiedade social

É um dos tipos de ansiedade mais comuns, especialmente na casa dos 20-40 anos. Pode ir desde a pessoa sentir-se muito nervosa e pouco à vontade, até a um verdadeiro estado de pânico.

Conheço jovens, sobretudo raparigas, que evitam sair à noite ou aos fim de semana, com medo de não se sentirem bem. Depois inventam-se desculpas e racionalizam-se os medos: "as conversas não são interessantes, nem sei o que lhes hei-de dizer". "Aborreço-me, só me quero vir embora".

Questionadas sobre se não será possível serem elas próprias a iniciar conversas mais interessantes, torna-se obvio que o argumento é apenas uma defesa, e bem fraca, contra um medo enorme e paralisante.

Fraca auto-estima, falta de confiança, sentir-se mal na pele, má auto-imagem, medo de não se ser devidamente apreciado. Trata-se normalmente de jovens que não sentiram um genuíno afecto e apreço por parte dos pais em criança ou que, pelo contrário, foram demasiadamente protegidas.
continuar a ler no blogue Salpicos aqui
As duas imagens/'regras' número 4 e número 2 são de um Guia ilustrado para vencer a ansiedade social (em inglês). Discordo pelo menos de uma das regras sugeridas com humor, mas convido a visitar. ..porque sorrir é preciso
mais aqui
 

Oct 23, 2012

...só há um modo de sairmos de nós: é amarmos alguém


 
"Só há um modo de escapar de um lugar: é sairmos de nós.
Só há um modo de sairmos de nós: é amarmos alguém."
 
Mia Couto
 
"A saudade é uma tatuagem na alma. 
Só nos livramos dela perdendo um pedaço de nós."
 
Mia Couto
 foto: flickr cc (aqui)

 

Oct 18, 2012

...Testemunho (fonte:AFAAB)


(nota do esqueciaana: transcrevo este testemunho da Sofia deixado no site da AFAAB aqui)

enviado em 2012-09-21 por

"olá!
Eu sou a Sofia, e à dois anos que ando a ser seguida pela Dr. Isabel Brandão, quem me diagnosticou anorexia nervosa e mais tarde bulimia. Neste momento tenho 18 anos, e já escrevi aqui, mas com uma perspectiva diferente. Todo este percurso começou com uma simples dieta, em que eu queria mostrar a todos que era forte e era capaz de só comer coisas saudáveis.
 
Sempre fui uma rapariga, que fingia ser mais forte que tudo e todos e conseguir não comer todos aqueles doces e guloseimas que todos os meus amigos comiam, para mim era uma forma de mostrar que conseguia tudo aquilo que queria. Mas esta brincadeira, não passou de uma simples dieta de uma jovem de 15 anos. A obcessão pela restrição de comida começou a ser enorme e incontornável. Estava a ser giro estar a perder uns quilos e toda a gente me dizer que estava mais magra. Tudo isto continuou, cada dia pior. No final do verão de 2010, eu já nem sequer saia com os meus amigos. Comecei a desmaiar várias vezes, a recusar ir a jantares e toda a gente se começou a aperceber. Até que depois de tanto que a minha mãe e o meu namorado me chatearam para ir a uma consulta,até porque a minha tia já tinha tido o mesmo problema, e então a minha mãe apercebeu-se facilmente. Eu fui, e detestei. Para mim, não fazia sentido, eu estava ótima. Mas segundo a médica, não.
 
Consultas seguiram-se e eu cada vez a perder mais quilos e a isolar-me mais. Só chorava, só queria morrer. Magoei muitas pessoas, mas nunca ninguém imagina a dor que é para nós próprias. É dificil, ouvir uma pessoa de quem gostamos dizer que quer morrer, mas se para os outros é, então para nós próprios chegarmos a esse estado, é porque é mesmo horrivel viver com este pesadelo todos os dias. Quase não conseguia andar, sentia-me tão fraca, só queria estudar e ser perfeita.
 
Depois de tanto sofrimento, veio a revolta, a bulimia. Numa das variadas tardes, em que estava em casa a estudar, deu-me vontade de comer tudo o que me apareceu à frente, mas claro, a seguir veio a culpa e comecei a vomitar. Desde aí, foi sempre assim. Ora passava o dia sem comer, ora comia tudo. O pior, foi que de um momento para o outro, engordei imenso, sentia-me inchada, e isso era horrível. Chorava das dores de garganta que tinha de forçar o vómito. Só andava com roupas largas para esconder a "gordura". Comecei a tomar laxantes, para emagrecer. Fui internada 3 vezes, por ingerir demasiados comprimidos, por me tentar matar. E da terceira, tive que fazer uma lavagem ao estomago, e isso foi tão mau, que acho que foi o que me fez "acordar" para a realidade. Era um completo inferno.
 
Hoje, consigo ter uma visão diferente das coisas. Andei em terapia de grupo, familiar e consultas individuais. E sinceramente, acho que a terapia de grupo me fez bem. Ouvirmos outras experiências e falarmos com quem nos percebe, é muito melhor. Agora percebo porque que me matava a estudar e os meus resultados eram fracos, porque não me alimentava, porquê que tinha tanto frio, a pele toda esfolada, as dores de garganta, o isolamento, tudo. Agora, já estou a recuperar, mas qualquer coisa de mal que acontece, é na comida que descarrego. É obvio, que neste momento, olho para mim e não me sinto magra, mas sei que me fiz tanto mal, que faço um esforço enorme para tentar mudar isso. Deixei de ir às consultas, mas agora estou a pensar em voltar.
 
Neste momento, tento cumprir um plano, para pelo menos, andar com melhor humor e ter melhores resultados na escola. Quero com o meu testemunho, tentar ajudar outras pessoas que estão a passar pelo mesmo, para ver se têm aquele "click" que é preciso. Embora ainda não esteja curada, acho que já começo a ir no bom caminho. Porque agora, percebo que há mais vida, além do meu corpo. Eu dançava, e tive que deixar, eu sempre ambicionei ser modelo e não conseguia por tão fraca que estava. E perdi o mais importante, dois anos quase da minha adolescência fechada em casa a pensar no meu corpo, em comida, numa alimentação saudavel, em ter sempre isto a invadir-me a cabeça.
 
Neste momento ainda sinto, muitas vezes aquele bichinho que me diz "não devias" comer, mas agora já é mais fácil de o mandar embora. Porque chegar ao fundo, não é assim tão dificil como sair de lá, e durante este longo caminho há sempre muitos obstaculos que nos fazem regredir, por vezes.
 
Quero agradecer, por haver este espaço [na página da AFAAB] em que podemos desabafar e ajudar também.
 
Porque falar de fora, é muito fácil, dizer que é uma mania ou algo sem importância também, só quem passa pelo mesmo é que sabe o verdadeiro sofrimento!
 
Força e coragem, é o que é preciso para vencer esta batalha, porque até para entrarmos nisto precisamos de ter muita força."

Oct 14, 2012

...lista de artigos científicos de investigadores portugueses



As interrogações sobre a anorexia e a bulimia ("o que se está a passar comigo?" " o que se passou comigo?" etc.) encontram por vezes resposta na investigação que vai sendo publicada. Infelizmente essas respostas científicas não são de leitura e compreensão simples. De tempos a tempos damos notícia no esqueciaana de alguns desses artigos, livros ou teses (pedido aos leitores deste blogue: sugestões sempre bem-vindas!).
Hoje, com o agradecimentos a todos os investigadores e em particular aos investigadores portugueses publicamos uma lista de dezenas de artigos publicados por investigadores portugueses e/ou sobre a anorexia, a bulimia e outras doenças do comportamento alimentar em Portugal. (marcamos a bold as publicações de 2012, há cerca de um ano tinhamos publicado outra lista - aqui).

M. S. Alvarenga, M. C. T. Martins, Kscj Sato, S. V. A. Vargas, S. T. Philippi, and F. B. Scagliusi. 2012 Orthorexia nervosa behavior in a sample of brazilian dietitians assessed by the portuguese version of orto-15. Eating and Weight Disorders-Studies on Anorexia Bulimia and Obesity 17, no. 1: E29-E35.
 
M. S. Alvarenga, R. F. Pereira, F. B. Scagliusi, S. T. Philippi, C. C. P. Estima, and J. Croll. 2010. Psychometric evaluation of the disordered eating attitude scale (deas). English version. Appetite 55, no. 2: 374-76.
 
A. C. S. Amaral, T. A. Cordas, M. A. Conti, and M. E. C. Ferreira. 2011. Semantic equivalence and internal consistency of the brazilian portuguese version of the sociocultural attitudes towards appearance questionnaire-3 (sataq-3). Cadernos De Saude Publica 27, no. 8: 1487-97.
 
S. Bacalhau and P. Moleiro. 2010. Eating disorders in adolescents what to look for? Acta Medica Portuguesa 23, no. 5: 777-84.
 
C. Bento, A. T. Pereira, B. Maia, M. Marques, M. J. Soares, S. Bos, J. Valente, A. Gomes, M. H. P. Azevedo, and A. Macedo. 2010. Perfectionism and eating behaviour in portuguese adolescents. European Eating Disorders Review 18, no. 4: 328-37.
 
M. B. F. Borges, C. M. Morgan, A. M. Claudino, and D. X. da Silveira. 2005. Validation of the portuguese version of the questionnaire on eating and weight patterns-revised (qewp-r) for the screening of binge eating disorder. Revista Brasileira De Psiquiatria 27, no. 4: 319-22.

 

J. P. Cardoso and A. P. Pires. 2012. Eating disorders in pregnancy: A review. Psicologia-Reflexao E Critica 25, no. 1: 139-46.
 
E. V. Carraca, D. Markland, M. N. Silva, S. R. Coutinho, P. N. Vieira, C. S. Minderico, L. B. Sardinha, and P. J. Teixeira. 2011. Dysfunctional body investment versus body dissatisfaction: Relations with well-being and controlled motivations for obesity treatment. Motivation and Emotion 35, no. 4: 423-34.
 

L. Castro, H. Davies, L. Hale, S. Surguladze, and K. Tchanturia. 2010. Facial affect recognition in anorexia nervosa: Is obsessionality a missing piece of the puzzle? Australian and New Zealand Journal of Psychiatry 44, no. 12: 1118-25.
 
M. A. Conti, F. Scagliusi, G. K. D. Queiroz, N. Hearst, and T. A. Cordas. 2010. Cross-cultural adaptation: Translation and portuguese language content validation of the tripartite influence scale for body dissatisfaction. Cadernos De Saude Publica 26, no. 3: 503-13.
 
M. A. Conti, B. Slater, and Mddd Latorre. 2009. Validity and reproducibility of escala de evaluacion da insatisfacion corporal para adolescentes. Revista De Saude Publica 43, no. 3.
 
F. Correia, R. Poinhos, S. Pinhao, Bmpm De Oliveira, R. Coelho, M. D. V. De Almeida, J. L. Medina, and A. Galvao-Teles. 2009. Psychological characteristics in an obese population assessed using psychometric self-evaluation. Obesity and Metabolism-Milan 5, no. 2: 78-85.
 
C. Costa, E. Ramos, M. Severo, H. Barros, and C. Lopes. 2008. Determinants of eating disorders symptomatology in portuguese adolescents. Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine 162, no. 12: 1126-32.

 

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