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Mar 1, 2010

>> Comunicar com a mãe e com o pai ( 67 873 jovens, 41 países)





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Já em anterior post tinhamos feito referência a este estudo a propósito da prática de dietas pelos jovens entre os 11 e os 15 anos (aqui). No mesmo relatório relatório da organização Mundial de Saúde (OMS-WHO), que se baseia em inquéritos efectuados a 67873 jovens de 41 países, são também efectuadas questões em relação à comunicação com o pai e com a mãe. Apresentamos os 4 mapas referentes aos resultados para os jovens de 15 anos (rapazes e raparigas) os dois primeiros em relação à mãe e os dois últimos em relação ao pai. No relatório pode ler-se : " A comunicação entre pais e filhos é um dos dos elementos básicos da família enquanto contexto de desenvolvimento e é também um elemento de protecção na adolescência [1]. Tem especial relevância o papel dos pais no desenvolvimento das competências de comunicação dos filhos, nas atitudes e nos comportamentos. Uma comunicação fácil com os pais é considerado um indicador quer de um apoio social e da coesão familiar, sendo os pais uma base importante de apoio durante o período da adolescência [2]. A importância da relação positiva com os pais tem sido bem documentada, em particular em relação à redução dos níveis de comportamento de delinquência [3,4]; comportamentos não saudáveis/de risco[5]; depressão [6]; sintomas psicosomáticos[7]. Em especial os adolescentes que registaram uma comunicação fácil com as mães possuem maior probabilidade se referirem uma saúde boa ou excelente e menor probabilidade de serem fumadores [8,9] consumidores frequentes de álcool[9,10] ou activos sexualmente [5]. { nota de esqueciaana: os jovens estudados possuem idades entre os 11 e os 15 anos apenas}.
Referências
1. Rodrigo MJ, Palacios J, eds. Familia y desarrollo humano [Family and human
development].Madrid, Alianza, 1998.
2. Laursen B. Con.ict and social interaction in adolescent relationships. Journal of
Research on Adolescence,1995, 5(1):55–70.
3. Youniss J, Yates M, Su Y. Social integration, community service and marijuana
use in high school seniors. Journal of Adolescent Research, 1997,
12(2):245–262.
4. Bogard L. Af.uent adolescents, depression and drug use: the role of adults in
their lives. Adolescence,2005, 40:281–306.
5. Resnick MD et al. Protecting adolescents from harm: .ndings from the National
Longitudinal Study on Adolescent Health. Journal of the American Medical
Association,1997, 278:823–832.
6. Young JF et al. The role of parent and peer support in predicting adolescent
depression: a longitudinal community study. Journal of Research on Adolescence,
2005, 15(4): 407–423.
7. Murberg TA, Bru E. School related stress and psychosomatic symptoms among
Norwegian adolescents. School Psychology International,2004, 25(3):317–322.
8. Andersen MR et al. Mothers’ attitudes and concerns about their children
smoking: do they in.uence kids? Preventive Medicine,2002, 34:198–206.
9. Zambon A et al. Socio-economic position and adolescents’ health in Italy: the role
of the quality of social relations. European Journal of Public Health, 2006,
16(6):627–632.
10.Del Carmen Granado Alcon M et al. Greenlandic family structure and
communication with parents: in.uence on schoolchildren’s drinking behaviour.
International Journal of Circumpolar Health,2002, 61:319–331.
AS PERGUNTAS: os jovens foram questionados sobre se era fácil falar com a mãe sobre os assuntos que os preocupavam. As opções de resposta extrema eram eram 'muito fácil' e 'muito difícil'. Os mapas mostram a percentagem no total que respondeu 'fácil' ou 'muito fácil'. Idêntica pergunta foi feita em relação ao pai.
Resultados do inquérito (ver mapas e posição relativa de Portugal). Em relação a falar com o pai sobre os assuntos que os preocupam existe uma clara diferença entre rapazes e raparigas e também diferença entre países.
Quanto a falar com a mãe também as diferenças entre os países é menor assim como a diferença entre filhos e filhas. O que existe de comum em todos os países é que decresce com a idade (nota: no mapa apenas estão representados os resultados para os 15 anos de idade).
De uma forma geral a influência da família (comunicação na família) parece ser maior nas raparigas que nos rapazes .
REFERENCES (adicionais)
1. Lewis C. Becoming a father.Milton Keynes, Open University Press, 1986.
2. DeKlyen M, Speltz ML, Greenberg MT. Fathering and early onset conduct
problems: positive and negative parenting, father-son attachment, and the
marital context. Clinical Child and Family Psychology Review,1998, 1:3–21.
3. Amato PR, Gilbreth JG. Non-resident fathers and children’s well-being: a meta
analysis. Journal of Marriage and the Family,1999, 61:557– 574.
4. Stewart A et al. Separating together: how divorce transforms families.New York,
NY, Guilford, 1997.
5. Dunn J. Children’s relationships with their non-resident fathers. Journal of Child
Psychology and Psychiatry,2004, 45:659–671.
6. Dias SF, Matos MG, Goncalves AC. Preventing HIV transmission in adolescents:
an analysis of the Portuguese data from the Health Behaviour in School-aged
Children study and focus groups. European Journal of Public Health, 2005,
15(3):200–204.
7. Del Carmen Granado Alcon M, Pedersen JM, Carrasco Gonzalez AM.
Greenlandic family structure and communication with parents: in.uence on
schoolchildren’s drinking behaviour. International Journal of Circumpolar Health,
2002, 61:319–331.
8. Amato PR. Father–child relations, mother–child relations and offspring
psychological well-being in early adulthood. Journal of Marriage and the Family,
1994 56:1031–1042.
9. Hwang CP, Lamb ME. Father involvement in Sweden: a longitudinal study of its
stability and correlates. International Journal of Behavioural Development,1997,
21:621–632.
10. Ackard DM et al. Parent-child connectedness and behavioural and emotional
health among adolescents. American Journal of Preventive Medicine, 2006,
30(1):59–66.
FONTE: Organização Mundial da Saúde - WHO World Health Organization. O inquérito em que se baseia o relatório foi levado a cabo por equipas de cada um dos países. Em Portugal foi uma equipa de investigadores da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa (FMH-UTL).INEQUALITIES IN YOUNG PEOPLE’S HEALTH HEALTH BEHAVIOUR IN SCHOOL-AGED CHILDRENINTERNATIONAL REPORT FROM THE 2005/2006 SURVEY (aqui na página da WHO-OMS) de HBSC INTERNATIONAL COORDINATING CENTRE, Child and Adolescent Health Research Unit (CAHRU); The Moray House School of Education; University of Edinburgh, http://www.education.ed.ac.uk/cahru

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