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os 10 posts mais lidos (esta semana) seguidos dos posts mais recentes (26 Outubro 2016):

Dec 30, 2011

...um fantástico 2012


Aos visitantes:
Um ano de 2012 fantástico e feliz
(afinal todos os dias 'recebemos' um dia novinho em folha)

Dec 22, 2011

...Adele na capa (ainda) é notícia


A cantora Adele é um sucesso de vendas de discos. Não será portanto de estranhar que seja capa de revistas . Na Vogue, na Cosmopolitan, etc. Mas...há um detalhe que faz com que Adele ser ou não capa de revista se torna notícia. Hoje por exemplo no diário de notícias dá-se conta dessa discussão que se resume a : será que a capa de Março da Vogue incluirá a Adele, apenas o rosto? corpo interiro? É que  Adele não cabe nos estreitos padrões do que é um corpo de mulher com direito a capa de revista. Dias virão em que deixará de ser notícia a bem de todos e todas.

Dec 19, 2011

...depressão->compulsão // compulsão-> depressão



Vai ser publicado na revista científica Journal of Adolescent Health um artigo que, com base na observação de dados para cerca de 5 mil adolescentes e mulheres jovens dos Estados Unidos conclui pela relação entre depressão e compulsão alimentar e também pela relação em sentido inverso, compulsão e depressão. O artigo foi divulgado num jornal online que pode ser lido aqui.
Abaixo uma tradução dapatada do RESUMO.

Título: A Prospective Study of Overeating, Binge Eating, and Depressive Symptoms Among Adolescent and Young Adult Women
data de divulgação:13 December 2011
Autores: Hayley H. Skinner, Jess Haines, S. Bryn Austin, Alison E. Field

RESUMO 

Objectivo: Investigar a relação no tempo entre sintomas de depressão e overeating (comer em excesso) bing eating (compulsão alimentar) em adolescentes e jovens mulheres adultas nos Estados Unidos.
Methods: Investigámos a incidência de comer em excesso, ter compulsões alimentares e os sintomas depressivos em 4.798 mulheres no estudo Growing Up Today Study um estudo de adolescentes e adultos americanos , sendo reconhidas informações para mais que um momento no tempo. Os participantes que declararam pelo menos episódios mensais relativos a comerem uma larga quantidade de alimento num curto periodo de tempo durante o ano passado, mas que não sentiram perda de controlo, foram classificados como overeaters (comerem em excesso). Aqueles que assinalaram terem perdido o controlo enquanto se alimentavam em excesso foram classificados como binge eaters (terem compulsão alimentar). Os sintomas de depressão foram avaliados pelo teste McKnight Risk Factor Survey. Os participantes foram seguidos de 1999 a 2003. Foram estimadas equações onde foram incluídos desfasamentos nas variáveis explicativas (comentário do esqueciaana sobre as variáveis desfasadas: significa que algo que por exemplo uma situação de depressão no ano t pode ser explicada -estatisticamente- por uma situação ocorrida 1 ano antes, ou seja t-1). As análises foram ajustadas em função da idade, da idade do início da menstruação, do índice de massa corporal e do período de acompanhamento.
Results: as mulheres que apresentaram sintomas depressivos no início do estudo tinham uma probabilidade duas vezes maior de ter overeating quando comparadas com as que não tinham sintomas depressivos (odds ratio [OR] = 1.9; 95% intervalo de confiança [CI] = 1.4, 2.5) . O mesmo se passando em relação à compulsão alimentar (OR = 2.3; 95% CI = 1.7, 3.0) . Por outro lado, as mulheres envolvidas em overeating ou em compulsão alimentar no início do estudo apresentam duas vezes mais probabilidade de desenvolvel sintomas de depressão no período seguinte (OR = 1.9; 95% CI = 1.1, 3.4) e (OR = 1.9; 95% CI = 1.2, 2.9) respectivamente.
CONCLUSÕES: estes resultados indicam que é importante considerar os sintomas depressivos na prevenção e tratamento do overeating e compulsão alimentar no caso das adolescentes e jovens adultas.  
Palavras chave: Binge eating, Overeating, Depressive symptoms, Overweight, Obesity, Adolescent, Young Adult, Females

Dec 17, 2011

...Cada caso é um caso (artigo científico no International Journal of Eating Disorders)


Acaba de ser publicado (Dezembro 2011) um artigo numa revista científica (INTERNATIONAL JOURNAL OF EATING DISORDERS ) que apresenta os resultados de um estudo que acompanhou ao longo de cinco anos 136 doentes com Anorexia Nervosa e 110 com Bulimia Nervosa. Foram analisados três sintomas centais: baixo peso corporal, compulsão alimentar e purgação. (nota do esqueciaana: nos artigos científicos a designação de anorexia e bulimia é sempre feita com o adjectivo NERVOSA ao contrário da linguagem comum. Mas não existem duas anorexias e duas bulimias, umas nervosas e outras não, como já ouvi ignorantemente alguém dizer.) Abaixo o resumo (tradução livre de esqueciaana e um dos gráficos a mostrar trajectórias).

Para ler todo o artigo (eminglês) fica o link abaixo (pode ser descarregado sem custo):
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/eat.20880/pdf

Uma investigação das trajectórias conjuntas de baixo peso corporal, compulsão e purgação
em mulheres com anorexia nervosa e bulimia nervosa
(título original: An Investigation of the Joint Longitudinal Trajectories of Low Body Weight, Binge Eating, and Purging in Women with Anorexia Nervosa and Bulimia Nervosa )
Autores (s): Lavender, JM (Lavender, Jason M.)**; De Young, KP (De Young, Kyle P.)**; Franko, DL (Franko, Debra L.)*,***; Eddy, KT (Eddy, Kamryn T.)*,*v; Kass, AE (Kass, Andrea E.)*; Sears, MS (Sears, Meredith S.)*; Herzog, DB (Herzog, David B.)*,*vINTERNATIONAL JOURNAL OF EATING DISORDERS Volume: 44 Issue: 8 Pages: 679-686 DEC 2011

RESUMO

Objectivos: Descrever o comportamento ao longo do tempo de mulheres com anorexia nervosa (AN) bulimia nervosa (BN) em relação a três sintomas nucleares associados às doenças do comportamento alimentar: baixo peso, compulsão e purgação. É usada uma metodologia estatística inovadora.
Método: Doentes a necessitarem de tratamento de Anorexia Nervosa (136 mulheres) e de Bulimia Nervosa (110 mulheres) foram entrevistadas de seis em seis meses durante um período de cinco anos. A entrevista baseou-se no questionário Eating Disorders Longitudinal Interval Follow-Up Evaluation foi recolhida informação semanal dos sintomas de distúrbio de comportamento alimentar todas as semanas durante 5 anos. Para identificar as trajectórias de cada um dos três sintomas (nota da esqueciaana o gráfico acima mostra 4 trajectórias) foi usado um método semiparamétrico misto (nota da esqueciaana método estatístico de análise de comportamentos).
Resultados: Foram identificadas quatro trajectórias específicas para cada um dos três sintomas analisados (nota do esqueciaana: a Figura 1 acima posta os resultados para o peso). O valor a o traçado geral de cada uma dessas trajectórias são similares nos sintomas, pois em cada modelo existem trajectórias com uma estabilidade na preseça (ou na ausência) de sintomas assim como uma ou mais mostrando o declínio dos sintomas. Para o peso corporal foram encontradas trajectórias originais com peso fluctuante e aumento da compulsão. Foram encontradas trajectories únicas: para o pso baixo fluctuação e para a purgação crescimento. Foram ainda efectuadas análises conjuntas de duas trajectórias de sintomas: peso baixo e compulsão, peso baixo e purgação e compulsão e purgação.

Discussão: Em cada pessoa doente com AN ou BN, a  evoluação dos sintomas das doenças do comportamento alimentar é muito variável (nota da esqueciaana MUITO VARIÁVEL, leram senhores e senhoras que pensam que um modelo serve para todos?) . A investigação futura permitirá identificar os factores clínicos que aumentam a probabilidade de pertender a uma ou outra trajectória o que contribuirá para o tratamento e para a investigação sobre o conceito das doenças (nota da esqueciaana: chama-se em termos técnicos investigação  nosológica ) "Palavras chave: anorexia nervosa; bulimia nervosa; symptom trajectories; course; longitudinal FOLLOW-UP; DIAGNOSTIC CROSSOVER; DISORDER PHENOTYPES; NATURAL-HISTORY; PREDICTORS; ADOLESCENTS; PATTERNS; RECOVERY; CLASSIFICATION; STABILITY
*. Massachusetts Gen Hosp, Dept Psychiat, Boston, MA 02114 USA
**. SUNY Albany, Dept Psychol, Albany, NY 12222 USA
***. Northeastern Univ, Dept Counseling & Appl Educ Psychol, Boston, MA 02115 USA
*v. Harvard Univ, Sch Med, Dept Psychiat, Boston, MA 02115 USA

Dec 16, 2011

..." ...a viagem no sentido supremo, de descoberta, de testemunho e redenção." (Agustina)


"Não é coisa usual eu incluir prefácio nos meus livros. Entendo que eles se recomendam como os peregrinos de Santiago, pelas conchas que têm no chapéu e que simbolizam a viagem no sentido supremo, de descoberta, de testemunho e redenção." Agustina Bessa-Luís  no livro  "Fanny Owen"

imagem flickr cc aqui

Dec 14, 2011

..."Somos a primeira pessoa do plural " José Luis Peixoto


Somos a primeira pessoa do plural - José Luís Peixoto, in revista Visão (Dezembro 2011)

"Estamos tão perto uns dos outros. Somos contemporâneos, podemos juntar-nos na mesma frase, conjugarmo-nos no mesmo verbo e, no entanto, carregamos um invisível que nos afasta. (continuar a ler aqui) "
imagem em flickr cc: aqui

...humor natalício

Dec 12, 2011

...APP para acompanhar a recuperação!



Um aplicativo para telemóvel que permite acompanhar a recuperação
(criado por uma estudante asutraliana Jenna Tregarthen e agora desenvolvido pela Stanford University)  
Tive conhecimento da notícia por EdBites e ela pode ser lida integralmente aqui. Isto tinha que ser criado, já devia ter sido criado há muito twempo. Claro que não é apenas descarregar a aplicação...e já está! Há uma equipa envolvida na preparação e depois no acompanhamento da informação recebida. Seria tão bom que o exemoplo fosse seguido....Srs especialistas, Srs informáticos , estão a ouvir?
A estudante de doutoramento australiana Jenna Tregarthen (fotografia abaixo)  criou a aplicação informática (app) motivada pela batalha de dez anos contra a bulimia de um/a amigo/a.
Chama-se “Recovery Record” app (aplicação Registo da Recuperação) e é muito possivelmente o primeiro aplicativo deste tipo que oferece apoio anónimo e incentiva a procurarem ajuda e 24h por dia a doentes com anorexia e bulimia .
A ideia foi apoiada por uma instituição australiana sem fins lucrativos  Butterfly Foundation e seleccionada entre mil projectos para ser desenvolvido no “Summer Institute for Entrepreneurship” no Silicon Valley nos Estados Unidos. 
ou

Dec 11, 2011

...TV Realidade ( a sério?) Starving Secrets

A Casa dos Segredos é um sucesso de audiências em Portugal subindo a programa mais visto (quando jogos de futebol não se interpõem). O Peso Pesado também aparece nos 15 mais  (marktest/mediamonitor aqui). Os 'reality shows' (mas por que não traduzem?  é uma contradição nos termos: ESPECTÁCULO DO REAL !!!) são importados por isso pode bem ser que um dia destes algum canal importe o modelo do 'reality show Starving Secrets' que pretende ser 'muito bem intencionado' acompanhando (em directo) casos de doentes com anorexia e bulimia. Ainda o programa não começou e já há,  e ainda bem polémica. Por exemplo aqui com alguns comentários. Não gosto da doença transformada em espectáculo! Não me convencem quanto aos benefícios de chamar a atenção para uma realidade blá blá blá. A anorexia e a bulimia são doenças do foro psicológico. No processo de recuperação, podem explicar-me  o que 'ajuda' uma câmara instalada para milhares de 'espectadores' observarem? No caso desse programa vir a ser importado desejo vivamente que alguns especialistas em Portugal manifestem a sua opinião. Eu, como ex-ana apenas posso dizer que a doença promovida a espectácula não me faria sentir melhor certamente.

Dec 8, 2011

...distenção do estomago e saciedade (artigo científico na Physiology & Behavior )

No artigo científico publicado em Novembro 2011 na revista Physiology & Behavior (autores: Sara L. Hargrave e Kimberly P. Kinzig conclui-se, de experiências em laboratório e em não humanos que “[...] the act of regularly distending the stomach can have effects on the regulation of energy balance that are independent from those related to caloric consumption, and may be related to disorders such as BN, BED, and certain types of obesity in which meal termination is impaired.”
O artigo e resumo podem ser lidos aqui.

Dec 4, 2011

... nem os ossos são o limite ( a propósito de uma notícia do Expresso do jornalista Carlos Afonso Monteiro)

 


Já várias vezes no esqueciaaana temos referido o poder das imagens e como elas podem ser manipuladas para criar rostos e caras perfeitos mas que de facto não existem ( por exemplo aqui nem os ossos são o limite ) . Ficámos agora a saber por uma notícia de Carlos Afonso Monteiro do Expresso (de 30 de Novembro 2011 Expresso on line, aqui) que foi criado um software anti-Photoshop, ou seja que permite detectar a manipulação das imagens. Hany Farid, um professor e engenheiro informático "criou um programa que identifica fotografias alteradas e consegue ainda julgar, com notas de 1 a 5, o nível de alteração das mesmas."
Podem ser encontradas on-line várias imagens (antes e depois, bastando carregar no botão TOGGLE, as duas imagens acima foram assim obtidas por exemplo aqui).


Segundo o artigo do Expresso, "O objetivo de Hany Farid é que este software venha a ser usado para dar "avisos de saúde" nas revistas, especificamente revistas de estilo e moda, onde este tipo de alterações é mais comum, e muitos defendem que cria expectativas irrealistas quanto aos corpos, tanto masculinos como femininos. (...) O projeto começou com a análise de 468 conjuntos de fotografias nas suas versões originais e retocadas, para depois desenvolver um programa que avalia as fotografias e as classifica consoante as suas alterações, com notas de 1 a 5, com o nível máximo a querer dizer que uma fotografia foi muito modificada."
"Agora temos um modelo matemático para medir as alterações fotográficas", disse o professor, que acredita nos dados que ligam este tipo de imagens às doenças alimentares como a anorexia e bulimia, assim como à insatisfação de homens e mulheres com os seus corpos."
Para saber mais sobre os projectos e trabalho deste investigador, ver os links abaixo. O autor disponibiliza também para download e Código do programa Matlab (Matlab code).
http://www.cs.dartmouth.edu/farid/Hany_Farid/Research/Entries/2011/6/4_Photo_Retouching.html
http://www.cs.dartmouth.edu/farid/downloads/publications/pnas11/
http://www.cs.dartmouth.edu/farid/Hany_Farid/Research/Entries/2011/6/3_Computer_Generated_or_Photographic.html

A fotografia abaixo não foi certamente uma das 468 analisadas ("Mulheres reais...sem publicidade a sabonete ou creme"):

Dec 1, 2011

...dificuldade em identificar e expressar emoções ( questionário )


A alexitimia relaciona-se com o problema em identificar e expressar emoções. Qual a relação entre isso e a anorexia nervosa (ou outras doenças do comportamento alimentar)? A tese de Sandra Torres Brandão Ferreira, O CORPO E O SILÊNCIO DAS EMOÇÕES - ESTUDO DA ALEXITIMIA NA ANOREXIA NERVOSA, cujo resumo abaixo se reproduz e que pode ser lida integralmente aqui (ver anterior post de esqueciaana) contribui para essa resposta. Nessa tese apresenta-se este questionário que é a adaptação da escala de alexitimia de Toronto [nota do esqueciaana, eescalas deste tipo são frequentemente adoptadas pelos técnicos de saúde mental e necessitam ser adaptadas em função das idades, contextos, etc.]
RESUMO

A anorexia nervosa é uma perturbação do comportamento alimentar que afecta principalmente mulheres jovens. Diversos investigadores neste campo têm proposto formulações teóricas que definem esta psicopatologia como uma perturbação da regulação dos afectos. Com base nesta concepção, o presente estudo teve como objectivo geral analisar o funcionamento emocional de indivíduos com anorexia nervosa.
Objectivamente, procurou-se
(1) definir o padrão emocional associado à anorexia nervosa, com base no estudo das emoções sentidas e na avaliação das capacidades meta-emocionais;
(2) avaliar a alexitimia, ansiedade, depressão e auto-eficácia geral, bem como a relação que estas variáveis estabelecem entre si;
(3) analisar a influência da alexitimia, da ansiedade, da depressão e da auto-eficácia geral na predição da anorexia nervosa. No estudo participaram dois grupos (clínico e não-clínico), apenas com participantes do sexo feminino.
O grupo clínico foi composto por 80 sujeitos com anorexia nervosa (critérios DSM-IV), entre os 12 e os 34 anos. O grupo não-clínico foi composto por 80 sujeitos não-anorécticos, com características semelhantes ao grupo clínico em termos de idade, escolaridade e profissão.
As anorécticas foram seleccionadas em instituições de saúde e o seu diagnóstico foi confirmado com a aplicação da Entrevista de Diagnóstico das Perturbações do Comportamento Alimentar - IV. As não-anorécticas foram maioritariamente seleccionadas em instituições de ensino e preencheram um questionário inicial breve para despistar eventuais problemas alimentares. Ambos os grupos foram avaliados relativamente à ansiedade, depressão, alexitimia e auto-eficácia geral. Em comum registou-se também o preenchimento do Questionário de Avaliação das Emoções para a Anorexia Nervosa, desenvolvido por nós para o presente estudo.
Os resultados encontrados sugerem que as anorécticas apresentam um padrão emocional distinto das não-anorécticas apenas nos estímulos que envolvem situações relacionadas com a anorexia nervosa. Perante estas, as anorécticas registaram uma emocionalidade negativa, voltada para o interior e mais intensa. Este padrão de emoção é também o mais frequente no seu dia-a-dia. Em termos meta-emocionais, as anorécticas demonstraram ter capacidade para imaginar emoções em situações hipotéticas, conseguindo relembrá-las e nomeá-las. As anorécticas apresentaram ainda níveis mais elevados de alexitimia, depressão e ansiedade e níveis inferiores de auto-eficácia geral, quando comparadas com o grupo não-clínico. A depressão e a alexitimia constituem preditores significativos do diagnóstico de anorexia nervosa. No global, os resultados reforçam a relevância da intervenção psicológica orientada para a regulação dos afectos ao nível do tratamento da anorexia nervosa.

[ nota prévia aos vários questionários apresentados na Tese:]

FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DO PORTO

Os questionários que se seguem estão inseridos num projecto de investigação sob a responsabilidade da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, no âmbito do curso de Doutoramento em Psicologia.

Não existem respostas certas ou erradas, ou seja, qualquer resposta que for dada está correcta. Todas as respostas são confidenciais.

A sua participação é muito importante para este estudo, mas se por qualquer motivo não quiser participar, tem todo o direito de o fazer e agradecemos de igual modo a sua atenção.

Obrigada pela sua colaboração
No esqueciaana outros posts sobre emoções:
http://esqueciaana.blogspot.com/2010/11/emocoes-e-anorexia-artigo-cientifico.html

http://esqueciaana.blogspot.com/2010/07/anorexia-e-emocoes-investigacao.html

http://esqueciaana.blogspot.com/2010/07/identificar-e-expressar-emocoes-e-nao.html

http://esqueciaana.blogspot.com/2010/09/abracos-medos-tacto-emocoes-ciencia-e.html

http://esqueciaana.blogspot.com/2011/06/dependencia-emocional-no-blogue-de.html

http://esqueciaana.blogspot.com/2011/04/quinze-por-cento-dos-jovens-magoam-se.html

...Coruja e Raposita (esculturas feitas em papel)


podem ver outras esculturas em papel (aqui)
Encontrei estas esculturas em papel que gostei tanto que mostro aqui duas que por acaso
se relacionam com dois blogues que visito
Ao comentário recebido respondo que para mim é Arte simplesmente porque me faz sonhar.
O autor das duas esculturas acima é Calvin Nicholls (a página do artista aqui).
A escultura abaixo é de Isaac Salazar.


Nov 28, 2011

... A anorexia e a bulimia matam (artigo científico, resultados de 36 estudos publicados entre 1966 e 2010 )


Taxas de Mortalidade em Doentes com Anorexia Nervosa e outras Doenças do Comportamento Alimentar:
uma meta análise de 36 estudos  
[Mortality Rates in Patients With Anorexia Nervosa and Other Eating Disorders: A Meta-analysis of 36 Studies ]
Autores (*): Jon Arcelus, LMS, MSc, FRCPsych, PhD; Alex J. Mitchell, MRCPsych; Jackie Wales, BA; Søren Nielsen, MD
Revista: Archives of General Psychiatry, Vol. 68 No. 7, July 2011

RESUMO

Contexto: a taxas de morbilidade e de mortalidade nos doentes com doenças do comportamento alimentar pensa-se que são altas, mas a taxas exactas carecem de clarificação. [nota do esqueciaana: as doenças do comportamento alimentar são doenças mentais, definidas entre outros pelo DSM (ver mais aqui no esqueciaana) . É portanto um erro considerrar a obesidade -excepção da obesidade mórbida- como uma espécie de 'anorexia ao contrário' . A obesidade não é uma doença mental]
Objectivo: analisar e compilar de forma sistemática as taxas de mortalidade dos indivídios com anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e outras doenças do comportamento alimentar não especificadas (EDNOS).
Fonte de dados: pesquisa sitemática da literature, avaliação e metaanálise com base nos repositórios MEDLINE/PubMed, PsycINFO, e Embase  e ainda 4 colecções completas de bases de dados bibliográficas (ie, ScienceDirect, Ingenta Select, Ovid, and Wiley-Blackwell Interscience).
Selecção: artigos em língua inglesa, artigos com revisão pelos pares e publicados entre 1 de Janeiro de 1966 e 30 de Setembro 2010 e que apresentem taxas de mortalidade para os doentes com AN, BN ou EDNOS.
Extracção dos dados: os dados foram retirados em relação aos valores ou aos intervalos de confiança e corrigidos pelos anos de observação e pela dimensão da amostra (ou seja, pessoa-ano de observação) . Foi usada uma meta anaálise ponderada apra ajustar pela dimensão do estudo usando o modelo DerSimonian-Laird para permitir incluir a heterogeneidade na análise.

Síntese de dados: foram numa primeira fase seleccionados 143 artigos potencialmente relevantes, nos quais estavam integrados 36 estudos quantitativos com dados suficientes para serem integrados no estudo. Os estudos descrevem os resultados de The 166,642 pessoas com Anorexia Nervosa, 32,798 pessoas com Bulimia Nervosa, e 22,644 pessoas com EDNOS. As taxas de mortalidade ponderadas (ou seja as mortes por cada 1000 doentes) são:5,1 para a Anorexia Nervosa, 1,7 para a Bulimia Nervosa
3,3 para a EDNOS. As taxas de mortalidade normalizadas foram de 5,86 para a AN, 1,93 para a BN, e 1,92 para EDNOS. Um em cada 5 indivíduos com AN que morreu a causa foi suicídio. 
CONCLUSÕES: os doentes com doenças do comportamento alimentar apresentam elevadoas taxas de mortalidade, com as taxas mais elevadas a ocorrerem no caso da Anorexia Nervosa. É necessário prosseguir a investigação em relação aos factores que afectam a mortalidade dos doentes com BN e EDNOS.

(*)Instituições a que percencem os autores do artigo: Loughborough University Centre for Research into Eating Disorders, Loughborough University (Dr Arcelus), Brandon Unit, Eating Disorders Service (Dr Arcelus and Ms Wales), and Department of Psycho-Oncology (Dr Mitchell), Leicester Partnership Trust, Leicester General Hospital, and Department of Cancer and Molecular Medicine, Leicester Royal Infirmary, University of Leicester (Dr Mitchell), Leicester, England; and Region Sjælland, Child and Adolescent Psychiatric Services, Næstved, Denmark (Dr Nielsen).

fotografia flick cc (aqui)


Nov 25, 2011

...no ano passado 31.679 mulheres bateram na maçaneta da porta...(APAV)

Um dos cartazes da Campanha da APAV para Sensibilização Contra a Violência Doméstica.
“E milhares de portugueses continuam a finjir que não vêem. Todos os dias mulheres são vítimas de violência doméstica. Não contribua para que esta situação continue. Quebre o silêncio.” (APAV)
Este ano morreram 43 mulheres em Portugal vítimas de violência doméstica.
(e porque a violência também pode ser psicológica não deixando muitas vezes marcas visíveis, junto abaixo um cartaz já antes divulgado no esqueciaana)
 Cartaz criado em 2009 pelo artista brasileiro Juliano Zachias para uma campanha no Brasil (para ampliar clique na imagem)

...Estigma e Doença Mental (fonte: ADEB)


Encontrei  um texto sobre o estigma de que são tantas vezes alvo os doentes e as doenças mentais. Esse estigma prejudica muitas vezes a procura de tratamento. Abaixo transcrevo parcialmente no site da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares, (ADEB) (aqui):

A doença mental é com frequência relacionada com o mendigo que deambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV dizendo ter 16 personalidades e com o homicida “louco” que aparece nos filmes.
Palavras como “maluco”, “esquizofrénico”, “psicopata” e “maníaco”, são vulgarmente utilizadas na linguagem do dia-a-dia.
As pessoas olham-se e dizem: “Isto não me vai acontecer de modo nenhum, não sou maluco, venho de uma família sólida”, ou, então, “ a doença mental não me afecta, isso é problema dos outros.”
O Estigma relacionado com a doença mental provém do medo do desconhecido, dum conjunto de falsas crenças que origina a falta de conhecimento e compreensão.
Com este texto, procura-se que haja uma melhoria do conhecimento, desmistificando falsas crenças e estereótipos e fornecendo novos dados acerca da doença mental e das pessoas que dela sofrem.

As pessoas que sofrem de doenças mentais não irão nunca recuperar?
As doenças mentais tratam-se e muitos doentes recuperaram a saúde.
As doenças mentais devem ser encaradas do mesmo modo como se olha para as doenças físicas. Tal como o cancro e as doenças de coração, sabe-se que muitas doenças mentais têm causas definidas, requerendo cuidados e tratamento. Quando os cuidados e o tratamento são prestados, é de esperar uma melhoria ou recuperação, permitindo às pessoas regressarem à comunidade e retomarem vidas normais. Infelizmente, os preconceitos impedem que as pessoas, uma vez recuperadas das doenças mentais, consigam dar os passos para reingressar na vida vocacional, familiar e social, com total plenitude. Este obstáculo, vem bloquear os esforços que permitiriam que as suas vidas seguissem cursos tão normais e produtivos quanto possível.

imagem de Helena Almeida

Nov 19, 2011

...Aos pais - O que fazer? (notas pdf em inglês)


Lynn Moore escreveu e disponibiliza no site abaixo um pequeno texto de 13 páginas dirigido aos pais "Eating Disorder Basics for Parents" . Fica o índice a a sugestão para que seja feito algo similar em português (aos pais, professores, treinadores, etc.). O texto é influernciado pelo contexto dos Estados Unidos. Por exemplo a sugestão de adoptar a escrita como forma privilegiada de contacto entre mãe e filha é quanto a mim uma alternativa, mas quanto a ser a principal tenho sérias dúvidas. Um ABRAÇO na altura certa faz milagres (ou um sms, ou...não há receitas). E a separação entre ajuda da mãe e ajuda do pai são também um tanto longe da realidade que conheço (conhecemos). Fica o Índice:
ÍNDICE
Questões mais frequentes dos pais 
O seu filho precisa de tratamento?
É importante saber porque nos aconteceu a nós?
Devemos explorar as questões familiares?
Porque é que parece que ela quer ficar anoréctica?
Como posso transmitir à minha filha as minhas preocupações?
5 coisas que deve fazer para ajudar o seu filho a combater a anorexia
5 coisas que não deve fazer se o seu filho tem anorexia
Como pode uma mãe ajudar a sua filha que tem anorexia?
Como pode um pai ajudar a sua filha que tem anorexia?
Quais são as questões essenciais que os pais precisam saber quando o seu filho ou filha tem uma doença do comportamento alimentar?
Para aceder ao mini-livro em pdf seguir o link:

imagem deliberadamente infantil:flickr cc aqui

Nov 16, 2011

...esquece-se? Sim esquece-se mas não é fácil.

"Quem me leva os meus fantasmas?

Quem me salva desta espada?

Quem me diz onde é a estrada?" (*)

Muitas vezes me perguntam: Mas esqueceste mesmo? Como é possível? A minha resposta é conseguimos esquecer mas ao mesmo tempo 'não se esquece' é como dizer que ficámos vivas para contar. E lembramos o que é necessário para não voltar. NUNCA voltar atrás.
(*) parte da letra de uma canção do P. Abrunhosa.

Nov 9, 2011

...mitos (só as jovens...) e estatísticas 1999-2009

Tive conhecimento através do do blogue ED-Bites de um texto publicado em Setembro nos Estados Unidos por uma instituição governamental que inclui uma década de estatísticas relativas às doenças de comportamento alimentar (Anorexia, Bulimia e outras). O texto integral (em inglês) pode ser consultado aqui.

O texto inclui diferentes tablelas e dele retirei a tabela abaixo com a distribuição dos internamentos hospitalares por idade e por sexo nos Estados Unidos para o período de 1999-2009. Continuam a ser as raparigas/mulheres que mais são atingidas e tiveram em 10 anos um crescimento de 21%, mas para o mesmo período os rapazes/ homens aumentaram 53%. 

Um outro dado relevante é o facto de apesar de ter aumentado em todas as idades o número de internamentos, onde aumentou mais foi nas idades abaixo de 12 anos (72%) e entre os 45 e os 65 anos (88%).

Dois dos 23 mitos que referimos no esqueciaaana estão associados e estes números:
mito #4. Só as jovens e mulheres podem ter transtornos alimentares FALSO

mito #21. Crianças com menos de 15 anos são muito novas para terem uma doença do comportamento alimentar FALSO
(clique no quadro para aumentar)

Nov 7, 2011

...há pessoas assim (Marie Curie)

Marie Curie foi a primeira mulher a receber um prémio Nobel. Foi a primeira pessoa a receber dois prémios Nobel. Foi a única pessoa a receber dois Nobel em campos científicos diferentes (Quimica e Física). Foi a primeira mulher professora na Universidade de Paris. A vida dela teve muitas dificuldades contra as quais lutou com uma força e uma generosidade impressionantes. Para saber mais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Curie
http://en.wikipedia.org/wiki/Marie_Curie
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Solvay

Oct 31, 2011

..."Quais as diferenças entre o cérebro adolescente e o adulto"? (resposta de uma neurocientista Sarah-Jayne Blakemore)


Muitas vezes se ouve dizer..."os jovens não sabem o que querem" "nunca estão satisfeitos com nada" "não medem as consequências" etc etc.
As respostas abaixo dadas por uma neurocientista talvez ajudem a perceber esses comportamentos.
Qual a vossa opinião?

O jornal Público de hoje no Cadero P2 Lx, p.4. (31 de Outubro 2011) publica uma interessante entrevista a Sarah-Jayne Blakemore  especialista em neurociência cognitiva no University College em Londres (participante no Forum Gulbenkian de Saúde, "Labirintos da Adolescência") conduzida por Ana Gerchenfeld.
Três das perguntas que lhe foram colocadas e transcrevemos com sublinhados do esqueciaana:

"Quais as diferenças entre o cérebro adolescente e o adulto"?

"Sabemos que, pelo menos no cortéx pré-frontal, a parte da frente do cérebro, envolvido em muitas funções cognitivas superiores como a tomada de decisões e a planificação, ou ainda a consciência de si e as interacções sociais, o número de sinapses (as ligações entre os neurónios) é muito maior no início da adolescência do que na idade adulta. Durante a adolescência, esse número de ligações vai reduzir-se drasticamente. Nas imagens de ressonância magnética, o que vemos é uma redução do volume de matéria cinzenta do cérebro. Por outras palavras, o córtex do cérebro adolescente contém mais matéria cinzenta do que o córtex do cérebro adulto. Isto não é realmente uma coisa boa e, ao longo da adolescência, o excesso de sinapses, de ligações neuronais, vai sendo eliminado, permitindo que o córtex funcione de forma mais eficiente. Acho que é provavelmente o excesso de matéria cinzenta que mais caracteriza o período da adolescência"

É algo como uma receita para uma 'tempestade perfeita' no cérebro?

"O que aontece é que algumas regiões cerebrais estão mais desenvolvidas do que outras durante a adolescência, porque as diferentes regiões cerebrais apresentam trajectórias diferentes de desenvolvimento.
Por exemplo, as regiões cerebrais que têm a ver com as emoções estão mais desenvolvidas na adolescência do que o córtex pré-frontal, que, como vimos, ainda está longe da maturidade. Portanto, os adolescentes, que têm vontade de correr riscos desmedidos, que sentem prazer em fazê-lo, ainda não possuem um cortex pré-frontal totalmente funcional que lhes permitem parara e a valiar se devem ou não correr tal ou tal risco. É esse desajustamento entre o desenvolvimento das diversas regiões que pode dar origem a uma 'tempestade perfeita'. Mas não tenho a certeza de que essa expressão seja a descrição mais adequada".
(...)

"Muitas doenças e perturbações mentais surgem durante a dolescência.mesmo que parte da vulnerabilidade individual a essas doenças seja genética, será que o seu trabalho permite vislumbrar maneiras de minimizar os riscos?"
"A única maneira de olhar para este problema consiste em comparar diferentes culturaspara ver se as perturbações psiquiátricas e psicológicas se desenvolvem da mesma forma em cada uma delas. Não sou especialista dessa área, mas atrevo-me a dizer que as mudanças que se verificam no cérebro - e que são desencadeadas pela puberdade - são em grande parte responsáveis pelo aparecimento destas doenças nos adolescentes. É algo que acontece e ponto.Não vai depender muito de factores culturais.
Mas há no entanto situações em que talvez seja possívelminimizar esses riscos. Por exemplo, sabe-se que as perturbações do comportamento alimentar, que se verificam quase sempre na adolescência, variam segundo as culturas. São muito mais frequ~entes nalgumas culturas do que noutras. Portanto este é um caso onde existe provavelmente uma forte interacção entre as alterações biológicas que surgem no cérebro e as pressões sociais. Ora, nós somos capazes de agir sobre as pressões sociais"

Oct 26, 2011

... "Labirintos da Adolescência" ( em Lisboa FCG entrada livre e transmissão online)


Fórum Gulbenkian de Saúde 2011
Labirintos da adolescência
25, 26 Out 2011
Das 09:30 às 18:30
Aud. 2
Entrada livre
INFORMAÇÕES E CONTACTOS

Av. de Berna, 45A
1067-001Lisboa
Telf: +351217823560

Transmissão directa online
compatível com IPHONE
IPAD
Android:
ou
Transmissão directa online: http://live.fccn.pt/fcg/

FÓRUM GULBENKIAN DE SAÚDE 2011




Adolescência é o período do desenvolvimento humano em que se projecta uma multiplicidade de estímulos físicos, afectivos e sociais e ocorre uma complexa maturação somática e psíquica que condiciona a evolução da personalidade, os comportamentos e as doenças dos jovens.

Há informação científica nova, fascinante, no campo da neurobiologia e da endocrinologia do cérebro e das suas relações com as condutas sociais e os seus desvios, a saúde mental e os seus distúrbios.

O Fórum Gulbenkian de Saúde 2011 “Labirintos da Adolescência” tem como objectivo promover a informação e o debate sobre os problemas que afectam o desenvolvimento, os comportamentos e as patologias, identificando acções e estratégias para uma formação mais saudável e feliz dos adolescentes.
PROGRAMA

25 de Outubro 2011

9:30 - SESSÃO DE ABERTURA

Emílio Rui Vilar, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian

Paulo Macedo, Ministro da Saúde

MODERAÇÃO: Emílio Salgueiro

10:00 - INTELIGÊNCIA SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA / THE SOCIAL BRAIN IN ADOLESCENCE
Sarah-Jayne Blakemore, Institute of Cognitive Neuroscience, UCL, UK
Comentário: Rui Costa, Fundação Champalimaud
11:30 - ADOLESCENTES: UMA HISTÓRIA NATURAL / TEENAGERS: A NATURAL HISTORY
David Bainbridge, University of Cambridge, UK
Comentário: Maria do Céu Machado, Faculdade de Medicina, UL
MODERAÇÃO: Álvaro Laborinho Lúcio
14:30 - A NEUROBIOLOGIA E A GENÉTICA DOS MAUS TRATOS: RISCOS E RESILIÊNCIAS / THE NEUROBIOLOGY AND GENETICS OF MALTREATMENT: RISK AND RESILIENCE IN ADOLESCENCE
Eamon McCrory, University College London, UK
Comentário: Nuno Sousa, Escola de Ciências da Saúde, UM
16:00 - AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE JUSTIÇA JUVENIL / EVALUATION OF THE JUVENILE JUSTICE PROGRAMS
César San Juan Guillen, Facultad de Psicologia, UPV, España
Comentário: Anabela Miranda Rodrigues, Faculdade de Direito, UC
26 de Outubro de 2011
MODERAÇÃO: João Gomes Pedro
10:00 - TRUNFOS PARA A SAÚDE E BEM-ESTAR NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES / PROMOTION OF PERSONAL AND SOCIAL HEALTH AND WELLBEING IN CHILDREN AND ADOLESCENTS: THE ASSETS MODEL IN HEALTH PROMOTION
Margarida Gaspar de Matos, Faculdade de Motricidade Humana, UTL
Comentário: Helena Fonseca, Faculdade de Medicina, UL
11:30 - ADICÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS, BIOLÓGICAS E DE DESENVOLVIMENTO / ADOLESCENT ADDICTION: DEVELOPMENTAL, BIOLOGICAL AND CLINICAL CONSIDERATIONS
Marc N. Potenza, Yale University School of Medicine, USA
Comentário: Carlos Ramalheira, Instituto da Droga e da Toxicodependência
MODERAÇÃO: J. M. Caldas de Almeida
14:30 - TENDÊNCIAS DA SAÚDE MENTAL NA ADOLESCÊNCIA / TIME TRENDS IN ADOLESCENT MENTAL HEALTH
Barbara Maughan, Institute of Psychiatry, King´s College London, UK
COMENTÁRIO: Ann Hagell, Nuffield Foundation, UK
16:00 - SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA / ANTROPOLOGICAL PERSPECTIVE OF SEXUALITY IN ADOLESCENCE
Júlio Machado Vaz, Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica
COMENTÁRIO: Daniel Sampaio, Faculdade de Medicina, UL
MODERAÇÃO: Nuno Lobo Antunes
17:30 - AUTISMO, SÍNDROME DE ASPERGER E OUTRAS PATOLOGIAS RELACIONADAS NA ADOLESCÊNCIA / AUTISM, ASPERGER SYNDROME AND RELATED PATHOLOGIES
IN ADOLESCENCE
Ricky Richardson, Great Ormond Street Hospital for Children, UK
FÓRUM GULBENKIAN DE SAÚDE 2011

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EXPOSIÇÃO

Labirintos. Obras da colecção do CAM

De 29 Set 2011 a 17 Nov 2011

Das 10:00 às 18:00

Galeria de Exposições da Sede, piso 01

Entrada livre