"Decodificação da Anorexia (Decoding Anorexia) é o primeiro e único livro que explica a anorexia nervosa na perspectiva da biologia. As
descrições claras relativas à genética e à neurociência são acompanhadas de descrições na primeira
pessoa e testemunhos pessoais sobre o significado das diferenças biológicas para
os doentes. A autora, Carrie Arnold, é uma cientista experiente, uma escritora
científica, e sofreu de anorexia. Carrie dialoga com médicos, investigadores,
pais e outros familiars e com os doentes sobre os factores que tornam as
pessoas vulneráveis à anorexia. Carrie
fala também da neuroquimica por detrás da restrição alimentar, e de como é
difícil abandonar a anorexia. A autora trata ainda de :
-Como o ambiente envolvente é ainda
importante e afecta os comportamentos,
-As características das pessoas com risco
mais elevado de desenvolverem anorexia
-Porque é que as pessoas com anorexia
consideram a fome “recompensadora”
-Porque é que a negação da doença é tão
característica e como é que os doentes a podem superar
Carrie ainclui ainda entrevistas com figuras
ligadas à doença que explicam o
trabalho desenvolvido e como contribui para compreender a anorexia.
Durante muito tempo pensada como uma doença
psicosocial de adolescentes (*), este livro altera a forma como a anorexia é
compreendida e tratada e dá aos doentes, aos médicos e especialista que os acompanham e às
famílias factores de esperança."
(*) Nota de esqueciaana: Testemunho de T. recebido como comentário e que transcrevo:
" E as pessoas não imaginam o quanto gostariamos que isto fosse apenas uma "doença/fase da adolescência"... Teria por certo um fim prometedor...
mas o maior problema (do que tenho pensado) da anorexia é que depois de algum tempo em tratamento: anos, muitos anos! é que quando começamos a comer vemos que o mais difícil de tratar não é recompor os valores do corpo nem sequer é comer adequadamente... o que tudo isto esconde é que é verdadeiramente dificil de pensar e resolver...
Hoje digo QUEM ME DERA QUE CURAR UMA ANOREXIA FOSSE COMER E TER UM IMC 18,5! Os medos profundos, a tristeza, a raiva, a revolta, a extrema necessidade de afecto, de nos sentirmos amadas... tanta coisa tão mais dificil de resolver que um dia abafámos por trás de um medo imenso da balança, de comer isto ou aquilo, de controlar medidas, calorias, refeições...
Quem dera que a anorexia fosse um capricho de miuda mimada..."
(*) Nota de esqueciaana: Testemunho de T. recebido como comentário e que transcrevo:
" E as pessoas não imaginam o quanto gostariamos que isto fosse apenas uma "doença/fase da adolescência"... Teria por certo um fim prometedor...
mas o maior problema (do que tenho pensado) da anorexia é que depois de algum tempo em tratamento: anos, muitos anos! é que quando começamos a comer vemos que o mais difícil de tratar não é recompor os valores do corpo nem sequer é comer adequadamente... o que tudo isto esconde é que é verdadeiramente dificil de pensar e resolver...
Hoje digo QUEM ME DERA QUE CURAR UMA ANOREXIA FOSSE COMER E TER UM IMC 18,5! Os medos profundos, a tristeza, a raiva, a revolta, a extrema necessidade de afecto, de nos sentirmos amadas... tanta coisa tão mais dificil de resolver que um dia abafámos por trás de um medo imenso da balança, de comer isto ou aquilo, de controlar medidas, calorias, refeições...
Quem dera que a anorexia fosse um capricho de miuda mimada..."
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E as pessoas não imaginam o quanto gostariamos que isto fosse apenas uma "doença/fase da adolescência"... Teria por certo um fim prometedor...
mas o maior problema (do que tenho pensado) da anorexia é que depois de algum tempo em tratamento: anos, muitos anos! é que quando começamos a comer vemos que o mais difícil de tratar não é recompor os valores do corpo nem sequer é comer adequadamente... o que tudo isto esconde é que é verdadeiramente dificil de pensar e resolver...
Hoje digo QUEM ME DERA QUE CURAR UMA ANOREXIA FOSSE COMER E TER UM IMC 18,5! Os medos profundos, a tristeza, a raiva, a revolta, a extrema necessidade de afecto, de nos sentirmos amadas... tanta coisa tão mais dificil de resolver que um dia abafámos por trás de um medo imenso da balança, de comer isto ou aquilo, de controlar medidas, calorias, refeições...
Quem dera que a anorexia fosse um capricho de miuda mimada...
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