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(clique na imagem para ampliar) No site da AFAAB encontram-se sumariadas as consequências: " ANOREXIA NERVOSA : Pode trazer p...
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Encontrei um texto da Janet Treasure (*) sobre Os CUIDADORES dos doentes com Transtornos do Comportamento Alimentar -TCA (Anore...
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(…) as pessoas geralmente têm ideias erradas sobre as doenças do comportamento alimentar e pensam que sabem o que são essas doença...
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(foto do profile do facebook da Vanessa Fernandes criado em Julho de 2011 ) PARABÉNS VANESSA ! (actualizado em 15 set 20...
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A alexitimia relaciona-se com o problema em identificar e expressar emoções. Qual a relação entre isso e a anorexia nervosa (ou outras doen...
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A notícia chama a atenção para a magreza enquanto ditadura da moda (ver opinião de Cindy Crawford ) . Pena que não tenha feito perguntas tam...
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Uma iniciativa da Sílvia Coelho a saudar e participar. Um grupo de entre-ajuda assim definido: "Sendo uma plataforma v...
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Uma das 23 ideias erradas associadas às doenças do comportamento alimentar é de que não é uma doença ( + aqui ). Na Classificação Internac...
Nov 27, 2009
>> Jovem brilhante morreu devido a anorexia (UK)
Nov 26, 2009
>> Site Informativo (Para Além da Imagem)
Nov 25, 2009
>> Termos e Siglas sobre Transtornos Alimentares (TA) na web
Mia - Bulimia
Anjo, Boneca, Criança, Princesa - Algumas das formas como se designam as doentes entre elAs. [nota:Infelizmente sabe-se muito pouco sobre elEs].[mas atenção, como é óbvio os termos carinhosos não são exclusivo dos sites pro-ana e pro-mia! Quantas vezes não designamos os que nos são queridos de princesas ou bonecas! ]
Compulsão - Crise de voracidade
ED - Eating Disorders (Perturbações do Comportamento Alimentar ou Transtornos Alimentares = TA)
Miar - Vomitar
LF - Low Food (pouca comida)
LFC - Low Food Colectivos,
NF - No Food (nenhuma comida)
NFC - No Food Colectivo.
Pró-Mia - A favor da bulimia
Pró-Ana - a favor da anorexia
Informação adaptada a partir do blogue: http://sos-ana-mia.blogs.sapo.pt/
>> Dicionário de Termos Psiq
Tive conhecimento deste dicionário pelo blogue Psiquiatruras (aqui)
>> Portugal Artigos científicos sobre Doenças do Comportamento Alimentar / Eating Disorders
Perfectionism and eating attitudes in portuguese students: A longitudinal study
Volume 17, Issue 5, Date: September/October 2009, Pages: 390-398
Maria João Soares, António Macedo, Sandra Carvalho Bos, Mariana Marques, Berta Maia, Ana Telma Pereira, Ana Gomes, José Valente, Michele Pato, Maria Helena Azevedo
The Portuguese short form of the Eating Attitudes Test-40
European Eating Disorders Review
Volume 16, Issue 4, Date: July/August 2008, Pages: 319-325
Ana Telma Pereira, Berta Maia, Sandra Bos, Maria João Soares, Mariana Marques, António Macedo, Maria Helena Azevedo
Attachment styles, memories of parental rearing and therapeutic bond: a study with eating disordered patients, their parents and therapists
European Eating Disorders Review
Volume 16, Issue 1, Date: January/February 2008, Pages: 49-58
Susana Tereno, Isabel Soares, Carla Martins, Mariana Celani, Daniel Sampaio
A study of bone density change in patients with anorexia nervosa
European Eating Disorders Review
Volume 15, Issue 6, Date: November/December 2007, Pages: 457-462
Isabel do Carmo, Mário Mascarenhas, Ana Macedo, Armanda Silva, Inês Santos, Dulce Bouça, John Myatt, Daniel Sampaio
Perfectionism and eating attitudes in Portuguese university students
European Eating Disorders Review
Volume 15, Issue 4, Date: July/August 2007, Pages: 296-304
António Macedo, Maria João Soares, Maria Helena Azevedo, Ana Gomes, Ana Telma Pereira, Berta Maia, Michele Pato
FPI profiles in a European sample of 1068 female patients suffering from anorexia or bulimia nervosa
European Eating Disorders Review
Volume 13, Issue 3, Date: May/June 2005, Pages: 201-210
C. Massoubre, B. Jaeger, G. Milos, U. Schmidt, I. Soares, H. Papezova, M. Denia, G. Faragalli, A. M. Westerlund, J. Pellet, F. Lang
Psychometric and cross-national evaluation of a Portuguese version of the Impact of Weight on Quality of Life-Lite (IWQOL-Lite) questionnaire
European Eating Disorders Review
Volume 13, Issue 2, Date: March/April 2005, Pages: 133-143
Scott G. Engel, Ronette L. Kolotkin, Pedro J. Teixeira, Luis B. Sardinha, Paulo N. Vieira, António L. Palmeira, Ross D. Crosby
The Portuguese version of the Eating Disorders Inventory: evaluation of its psychometric properties
European Eating Disorders Review
Volume 9, Issue 1, Date: January/February 2001, Pages: 43-52
Paulo P. P. Machado, Sonia Gonçalves, Carla Martins, Isabel C. Soares
The Prevalence of Disturbances of Eating Behaviour in a Portuguese Female University Population
European Eating Disorders Review
Volume 4, Issue 4, Date: December 1996, Pages: 260-270
Fernando Baptista, Daniel Sampaio, Isabel do Carmo, Dinis Reis, Alberto Galvão-Teles
Prevalence of Anorexia Nervosa: a Portuguese Population Study
European Eating Disorders Review
Volume 4, Issue 3, Date: September 1996, Pages: 157-170
Isabel do Carmo, D. Reis, P. Varandas, Dulce Bouça, Dione Padre Santo, A. Neves, Isabel André, D. Sampaio, A. Galvão-Teles
*Fonte: site do Journal European Eating Disorders Review
Nov 24, 2009
>> Calling all ED sufferers
Recebemos da Carrie Arnold (ver mais sobre esta autora aqui) a informação abaixo referente a um livro que se encontra em preparação por June Alexander e outros autores e que está a recolher testemunhos diversos (apelo à participação abaixo). À esquerda capa de outro livro (My kid is back) de June Alexander escrito com Daniel le Grange( Medical Center, Chicago University)
A solicitação de testemunhos (eng):
"ED sufferers and caregivers have an opportunity to share their experience in a new international textbook aimed at educating primary care health practitioners. The book, co-authored by June Alexander and Professor Janet Treasure (King's College London), will be published by Routledge (UK) in 2011. Carrie is among those contributing their story in this exciting new book.
June particularly would like to hear from you if you:
--have experienced DBT or know a family member who has;
--have experienced CBT;
--are an elite female athlete who has suffered AN;
--are an Hispanic family, or black family, whose child developed AN and the family assisted recovery through FBT; or
--are a sufferer of bulimia who has experienced/is experiencing a drug therapy strategy.
If you fit any of the above criteria, and are willing to share your story, please contact June who will arrange to collect your story via email, Skype or phone. Anonymity is assured unless specifically stated. Write to June Alexander at june@junealexander.com or Carrie at carrie@edbites.com For more details about June go to http://www.junealexander.com/"
Nov 23, 2009
Nov 22, 2009
Nov 20, 2009
>> o coração é um músculo...
Texto encontrado num interessante site, Diálogo de Gerações (aqui). Nele é apresentada a vida de Kim, 13 anos, (personagem fictícia), desde os primeiros sinais de anorexia até ao tratamento. Relata episódios comuns da vida de uma adolescente a que vai juntando informação e comentários numa linguagem muito acessível para os muito jovens. Os textos em português da história de Kim fazem parte do livro de Janine Amos "Que efeitos tem a anorexia no corpo e mente de Kim?" Everest Editora, 2004, Brasil.Título original"Why Won't Kim Eat? ". O texto é em certos pontos 'adocicado' evitando dramatismos e relatos 'sensíveis' sempre existentes nas histórias reais. Adoptando um estilo descritivo de situações e evitando detalhes sobre os sentimentos que atravessam quem nelas participa. Mas compreende-se o motivo: é literatura dirigida a um público muito jovem, de 13 ou menos anos.
Nov 19, 2009
>> Ana e Mia um Mundo Falso
Nov 17, 2009
>> Coragem escreve-se com S
2009-11-15 por Sofia
"Sou rapariga, tenho 16 anos e frequento o 12ºano.
Há já algum tempo que pensava em deixar aqui uma opiniao mas, só agora fui capaz de o fazer.
Sempre exigi o máximo de mim, levava o perfeccionismo ao máximo. Nunca gostei de mim mesma mas nao falava disso, como que essa omissao que eu fazia de mim me fizesse esconder dos "outros" - pura ilusão.
Há cerca de 3 anos atrás decidi começar a fazer uma dieta. E consegui. Perdi 5, 10, 15, 20kg; julgava-me capaz de controlar a situaçao e ignorava tudo aquilo que me diziam.
Perdi completamente a noçao da realidade. Quando dei por mim estava mergulhada numa anorexia e depressão profundas. Desliguei de tudo e todos. Deixei ter objectivos, sonhos, passatempos e estabilidade emocional. Vivia, para perder peso!
Era obcessivo: contava as calorias de tudo aquilo que comia, mentia aos meus pais sobre a comida (quando sozinha nao comia o que quer que fosse), era doentio!
A minha mae ja nao sabia como lidar com a situaçao. Muitas vezes quis desistir e eu também - aquilo nao era viver. Nada me dava prazer, excepto pesar-me e ver a balança sempre a descer.
A minha família definhava de dia para dia, como eu, de resto.
Nao dormia, nao comia, nao falava com ninguém, perdi a contas às vezes que deitei comida pela sanita ou na balde do lixo. Perdi-lhe a conta.
Poucos foram os dias em que fui para a escola sem ser a chorar - estava no limite, limite de tudo.
A agonia em que vivia parecia suplantar-se a tudo o resto; eu nao era feliz, queria parar mas nao conseguia. Queria parar mas já nao conseguia!
Viver daquela maneira era um suplício, algo que cada vez mais parecia ser impossível de suportar.
Os psicólogos, os nutricionistas, os avisos nada resultava. Embora (apenas parcialmente) consciente da debilidade que estava continuava a nao comer... Uma noite, após uma discussao enorme com os meus pais, tomei cerca de 14,15 calmantes. Queria dormir, dormir para sempre.
Nao tinha forças p'ra lutar mas, também nao era justo "obrigar" os pais a viver daquela maneira. (...) Ainda hoje, me culpo por esse acto (cobarde talvez mas, mais ainda, desesperado)
Ninguém imagina o que é o dia-a-dia de uma anorexia, ninguém imagina.
Ironicamente, a tentiva de a terminar talvez me tenha trazido de novo a ela, à vida!
Lembro-me, de chorar abraçada à minha mae e de lhe suplicar ajuda - uma ajuda "extra" que ela tantas vezes me ofereceu e eu tantas outras recusei. Aceitei, finalmente, a ajuda de um profissional. (A 1ª grande vitória de uma guerra que se arrastava há dois anos)
Cerca de duas semanas depois, fui à 1ª consulta com o Dr. Roma Torres; estava nessa altura do limite do peso mínimo e nessa mesma consulta o Dr. fez-me um plano alimentar. À medida que ele escrevia as refeiçoes, as lágrimas escorriam-me face abaixo. Pensava excessiva a quantidade de comida que ele me estava recomendar; De lágrimas nos olhos, vim para casa com o plano alimentar na mao. Nao o cumpri, minimamente.
15 dias depois lá estava eu para mais uma consulta, tinha perdido 2kg - o que era "proibido" de acontecer. Prometi ao Dr. e à minha mae que aquilo nao mais aconteceria e que na próxima consulta eu já havia recuperado o peso perdido. 15 dias mais tarde, lá estava eu novamente para uma consulta. O Dr. manda-me para o balança e o peso estava igual ao de há duas semanas atrás - nao tinha emagrecido, mas também nao tinha recuperado o peso como eu havia prometido.
Estava eu, o Dr. e a minha mae no consultório quando o telefone toca. Era a mae de outra paciente a ultimar os pormenores do internamento da filha - também ela vítima de uma anorexia nervosa. Eu, feita em lágrimas, e a minha mae assistimos à conversa do Dr. Roma Torres. Assim que termina a chamado, o Dr. olha para mim e diz-me "isto é o que lhe vai acontecer, senao começar a alimentar-se devidamente".
Uma vez mais, vim para casa a chorar. Estava como que presa num problema que me consumia, segundo após segundo. Mais uma discussao "forte" com a minha mae nessa noite. Discussao essa que me fez tomar consciência de que a poderia perder! A ela, aos meus amigos, à minha felicidade, ao meu futuro. O internamento era ... o "fim". Um fim que eu nao queria.
Estava na altura de dizer basta, com determinação e com vontade, de facto. A satisfaçao que o constante emagrecimento me provoca tinha de ser vencido pelo amor que eu ainda tinha à vida, aos meus amigos, à minha família e sobretudo a ela - à minha grande mae.
Por ela, por mim, por nós percebi que viver vale a pena! Sorrir vale a pena; lutar vale a pena; ser feliz vale a pena.
Hoje, melhor, ainda caio na tentaçao de olhar p'ras calorias ou de evitar certo tipo de alimentos. Ainda caio nessa tentaçao, mas cada vez menos.
Recuperei o brilho no olhar, a estabilidade emocional e familiar, o sonho da entrada em medicina, o gosto pela poesia e, sobretudo, o prazer de viver. Cada dia é, para mim, uma vitória, uma batalha vencida de uma guerra que cheguei a julgar ser incapaz de ultrapassar.
Hoje sei que nao é assim, o ser humano tem limtes de resistência enexcedíveis.
A todas (os) aqueles que se encontram numa situaçao como aquela que eu vivi, peço-lhes que Lutem, porque viver "vale sempre a pena".
Como um dia um amigo me disse, "é preciso viver nao apenas exitir e a vida é uma vitória mesmo que nem sempre ganhe"!
Coragem! "
Imagem: flickr andersn (aqui)
>> mãe partilha de dor
fotografia: flickr cc (aqui)
>> Outros : Milhões e milhões
Nov 16, 2009
>> ouvir um violino até na lama
Mas isso que importa!
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
Poema de José Gomes Ferreira
Foto flick cc (aqui)
Nov 15, 2009
>> dentro de grandes blocos de gelo
É isto vivemos dentro
de grandes blocos de gelo
sem aquecermos ao menos
com os dedos outros dedos
No fundo de nós temendo
que um dia se quebre o gelo
Blocos, Poema de David Mourão-Ferreira
Imagem:Captured in ice by naustvik / © All rights reserved
http://bighugelabs.com/onblack.php?id=4017272435&size=large
Nov 14, 2009
>> Apoio a Familiares e Amigos. Onde? (actualizada 17 nov)
>> ( não) Centrar apenas na comida ...
Nov 13, 2009
>> sair da casca e ...
>> 10 Sinais de Aviso da Anorexia Nervosa
6. "Desenvolvimento de comportamentos ritualizados à refeição, como, por exemplo, cortar a comida em bocadinhos muito pequenos e mastigar cada bocado em grande número de vezes."
10. "Achar-se sempre muito gordo mesmo quando isso está longe de ser verdade"