A anorexia mata. As estatísticas exactas nomeadamente em Portugal não são conhecidas,
também porque em alguns casos as mortes ocorrem por problemas de saúde em
consequência da anorexia (paragem geral dos orgãos, ataque cardíaco, etc.)
A Charlote Seddon
uma jovem inglesa de 17 anos sofria de anorexia (que escondia da família) desde
os 13 anos. Era uma “excelente aluna,
popular entre os colegas e confiante”, assim é descrita por amigos, colegas
e professores. Mas…agora que os pais encontraram o diário que ia escrevendo nos
últimos anos onde são descritos os dramas de contagem das calorias, falta de
confiança e auto-estima, exercício compulsivo, purgação, numa espiral crescente
sabe-se que a ‘verdadeira Charlote’ era diferente. (esqueciaana aos pais que leiem este blogue: não se iludam com o que a
vossa filha ou filho inteligente e brilhante ‘mostra’ que é…)
Morreu com muito
pouco peso, com um IMC (Índice de Massa Corporal) muito baixo (esqueciaana aos leitoras deste blogue que
sofrem de anorexia: possivelmente um IMC parecido ao vosso). Também
o coração dela era anormalmente leve: a autópsia feita ao corpo da Charlotte’s revelou
que o coração dela pesava só 190g (7oz) quando o peso normal seria 320g (11oz)
(já antes aqui no esqueciaana referimos a questão de o coração ser um músculo…que
também enfraquece se não for alimentado) . Todos os músculos à volta do coração
apresentavam também estarem fragilizados e com falta de nutrientes.
Recusava-se a
comer com os pais dizendo que já tinha comido. Os pais dela agora alertam para
que os pais estejam mais atentos ao que os filhos comem. (comentário do esqueciaana, porque não é a comida o problema, a comida é o ‘lado vísivel’ –quando é- do
problema: que estejam ATENTOS AO QUE OS FILHOS SENTEM!)
A Charlotte
ganhou diversos prémios escolares (na fotografia o momento de receber um deles
há 2 anos atrás) e foi nomeada para o Young Burnley Achiever Award pelo
trabalho de voluntariado que realizava (nota
do esqueciaana: quem sofre de anorexia
não são jovens fúteis egoistas e egocêntricas, são
muitas vezes jovens excepcionalmente generosas, voluntariosas, genuinamente
empenhadas em praticar o bem)
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