Estou a reeditar 2 posts porque a auto-mutilização (cortar-se) está a ser referida nas notícias em relação a actos criminosos de um designado 'jogo' assustador que já causou em Portugal danos.
Para ler todo o post clique aqui, no Blogue Salpicos (Alexandra Barros)
Para ler todo o post clique aqui, no Blogue Salpicos (Alexandra Barros)
Transcrevo abaixo um dos parágrafos do post da autoria de Alexandra Barros. Recomendo a leitura integral do post no blogue Salpicos (clique aqui)
(...)
"A auto-mutilação ou a dor auto-infligida é sinónimo de grande sofrimento emocional que requer intervenção urgente. A dor emocional é tão avassaladora que, não encontrando outra forma de se expressar ou exteriorizar, é expulsa através da dor física que mascara a primeira, trazendo um certo alívio. Mas este alívio é obviamente temporário, levando à busca repetitiva da dor física, que acaba por assumir características obsessivo-compulsivas. Por outro lado, o sofrimento emocional, ao tornar-se insuportável, conduz a uma espécie de anestesia afetiva e a um sentimento de morte interior que faz com que a dor física (e o sangue) seja a única forma de confirmar que se está vivo e que se sente algo."
Existem estatísticas para Portugal sobre a auto-mutilação? Sim, e são preocupantes:
No esqueciaana (clique aqui) tinhamos dado conta de uma estatística muito preocupante em relação aos jovens portugueses:15,6 por cento referem "ter-se magoado de propósito nos últimos 12 meses, mais do que uma vez" (este comportamento é conhecido como auto-mutilação). Os dados são de um estudo internacional promovido pela Organização Mundial de Saúde. Em Portugal foram estudados 5050 adolescentes portugueses, com uma média de 14 anos. (ler mais aqui)