(notícia do passado dia 2 de Dezembro, encontrada aqui)
"Os jovens, e até mesmo as crianças que padecem deste tipo de distúrbio, acabam por adquirir estratégias de manipulação dos sintomas e conseguem mesmo desviar as atenções dos adultos sobre estes problemas."
"Falar de distúrbios alimentares implica falar de uma espiral negativa de sentimentos em relação à imagem de si mesmo, que vêem e passam aos outros; implica falar de factores hereditários e vivências familiares e da forma como estes influenciam o 'sentir' do jovem/criança. Implica inevitavelmente falar do meio/grupo e respectivas crenças que os acompanham, da sociedade e dos conceitos de beleza que transmite e respira."
Um jovem precisa de se sentir integrado num grupo, que assume um papel determinante sobretudo na adolescência. "No entanto, ninguém é feliz com o outro sem que antes seja feliz consigo mesmo, por isso as discrepâncias de sentimentos muitas vezes leva o jovem a recorrer a tentativas erradas de modificar algo que pensa e sente ser um defeito que os outros criticam." Por isso, não se devem fechar os olhos aos distúrbios alimentares. "Para além de ser um assunto sério, é uma realidade que tem vindo a crescer de forma evidente, o que anuncia a necessidade de aumentar a atenção para com os jovens que se preocupam demasiado com a imagem que os outros têm de si", refere.
Para Ercília Duarte, a intervenção em casos de anorexia e bulimia tem de envolver todo o núcleo familiar, mais uma equipa multidisciplinar. "A primeira grande dificuldade é fazer o jovem entender que precisa de ajuda, o que muitas vezes é impensável, pois para eles o problema está nos outros e não em si mesmo. Num processo de intervenção, o primeiro passo é o reconhecimento do problema que tem de estar entendido e devidamente fundamentado, ou seja, como, porquê, quando começou e como poderá acabar." Reconhecido o problema é preciso colaboração de todas as partes, até porque o jovem precisa de "compreensão, tolerância, força, auto-estima, vontade, coragem e harmonia". "Tudo o que não precisa é de sentimento de culpa e de críticas que em nada o ajuda a restabelecer a auto-estima".
A escola tem também um papel importante, uma missão preventiva (cont aqui)
Um jovem precisa de se sentir integrado num grupo, que assume um papel determinante sobretudo na adolescência. "No entanto, ninguém é feliz com o outro sem que antes seja feliz consigo mesmo, por isso as discrepâncias de sentimentos muitas vezes leva o jovem a recorrer a tentativas erradas de modificar algo que pensa e sente ser um defeito que os outros criticam." Por isso, não se devem fechar os olhos aos distúrbios alimentares. "Para além de ser um assunto sério, é uma realidade que tem vindo a crescer de forma evidente, o que anuncia a necessidade de aumentar a atenção para com os jovens que se preocupam demasiado com a imagem que os outros têm de si", refere.
Para Ercília Duarte, a intervenção em casos de anorexia e bulimia tem de envolver todo o núcleo familiar, mais uma equipa multidisciplinar. "A primeira grande dificuldade é fazer o jovem entender que precisa de ajuda, o que muitas vezes é impensável, pois para eles o problema está nos outros e não em si mesmo. Num processo de intervenção, o primeiro passo é o reconhecimento do problema que tem de estar entendido e devidamente fundamentado, ou seja, como, porquê, quando começou e como poderá acabar." Reconhecido o problema é preciso colaboração de todas as partes, até porque o jovem precisa de "compreensão, tolerância, força, auto-estima, vontade, coragem e harmonia". "Tudo o que não precisa é de sentimento de culpa e de críticas que em nada o ajuda a restabelecer a auto-estima".
A escola tem também um papel importante, uma missão preventiva (cont aqui)
Foto flickr aqui
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